Avançar para o conteúdo principal

fragil

como uma flor encolhida depois de o sol se apagar.
procurando na terra forças para aguentar-se viva até ele voltar.
as pétalas enroladas em volta do pescoço... caule... para amainar o vento frio.

a pele, sempre a pele.

Comentários

Indibiduo disse…
Por vezes, as coisas mais frágeis, são as mais robustas...
Andre_Ferreira disse…
Essa fina película entre nós e o resto do mundo, essa linha de costa em que somos mar e terra: a pele!

Beijinhos
pinky disse…
Tu és forte, tem confiança, ti consegues, vais vêr, lembra-te da história dos juncos e da árvore!
beijos e força!confia em ti!
miak disse…
Não foi com espanto, confesso...

Na pele também pensei...
polegar disse…
run away: e quando as coisas têm tanta fama de robustas que não lhes reconhecem fragilidades?

andré: somos areia. molhada. beijo

pinky: sou forte, mas às vezes também tenho medo que o vento me arranque do chão. beijinho

inadaptado: a pele é tão delicada. é um tesouro na ponta de cada dedo.

miak: na pele, sim...

Mensagens populares deste blogue

wc cheap&chic makeover

ora passámos disto para isto quem diz que uns pés-descalços do subúrbio não podem ter um Roy Lichtenstein na banheira? com direito a um armário exclusivo para viagens sensoriais ao passado, recheado de pequenas antiguidades da higiene e cosmética por nós coleccionadas através de incursões a drogarias de bairro. trabalho feito por uma equipa de dois, em 8 dias, por um terço do preço que custaria mandar fazer por "profissionais". há por aí alguém que precise dos nossos serviços de consultoria? fazemos orçamentos grátes e vamos a casa...

the producers

there comes a time in your life when you have to stand up straight and scream out loud so that everybody can hear: "Who the hell do I have to fuck to have a chance around here?!" The Producers | Mel Brooks | Drury Lane Theatre | Covent Garden quando ouvi isto, soltei a gargalhada amarga que me acompanha nas ironias da vida. agora já nem consigo rir. estou cansada. não dou o cuzinho e três tostões, mas dou o couro e três tostões. não conta, porra?

reviravoltas

[ms] mais uma para o currículo. descansa. estou cá, para te dar a mão. e um dia ainda nos vamos rir... os dois... entretanto, rimo-nos também, que não há mal que não desista à vista dos dentes desgarrados e das barrigadas de nós os dois. porque eu sei o que vales, quanto vales e como vales. e para cada ingrato, grato e meio. os destinos entrançam-se devagarinho. nada acontece por acaso. há quem consiga aguentar o nó na garganta de mão dada. sabes que quando se fecha uma porta... nem que tenha de rebentar uma janela à pancada... o céu troveja porque não sou só eu que estou revoltada... peito cheio, vem aí o vento... vamos apanhá-lo de velas içadas. vamos apanhar a chuvada de boca aberta ao céu... vou sair agora. vens?