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Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2005

dois teclados

um encontro imprevisto levou-nos ao desafio de partilhar um texto. eu sou amadora nisto, peço desde já desculpa. Nuno : escreves tão bem que não te consegues desperdiçar em palavras. um beijinho. chá gelado o saco está tão pesado como o meu vazio. o vazio arrasta-me os passos. não quero pensar. agora não. quero um chá gelado. mas não queria daqueles de lata. era mesmo um chá com açúcar saído do frigorífico num jarro qualquer. sento-me e entre os pares de cuecas e calções encontro o livro. peço um sumo de laranja e acendo um cigarro. a mulher que me atende é muito lenta. tudo se arrasta como os meus pés. doem-me os pés. tenho de seguir caminho. mas agora doem-me os pés. P o sumo de laranja sabe bem, mas a partida dói tanto como os pés, as partidas são sempre dolorosas como são todos os momentos que implicam uma separação de alguém. fecho os olhos e tento esquecer tudo o que me leva a fugir, não consigo. tento fugir ao pensamentos com o livro, abro na página marcada mas as palavras não p

do querer

notas soltas que se acumulam no peito e no caderno. sem ordem, orientação, direito ou esquerdo, só interiores. tocava alto entre espuma fresca, recordação de azul ou verde. ou todas as cores ou nenhumas. alheamento sem causa-efeito, apenas uma flutuação necessária. porque a pele pede. sua e canta baixinho. porque a pele é permeável à voz. não só ao vento arrepia. não só ao doce aquece. o piano toca. podia não ser um piano. mas é um piano. e as notas deslizam. são voluptuosas, envolventes, mimosas. ao toque essas notas, essas músicas, arrepiam, lambem. feridas e pescoço. e aos ouvidos o sabor soa mais salgado. ou mais doce ou mais macio. o travo da lua na ponta dos dedos. onde está?

a culpa é da vontade

de sandocha de leitão no bucho e o bilhete orgulhosamente seguro na mão, entro no coliseu. fiquei a uma fila do palco. chão, paredes, tudo branco. uma panóplia de guitarras e outras derivadas, bateria, um piano lindíssimo, um órgão descomunal lá ao fundo, microfones à boca de cena, colunas tapadas com pano branco, amplificadores parecia que saídos dos anos 50, e uma maravilhosa caixinha estranha de madeira que já vi nas mãos do David Fonseca noutras ocasiões. tive tempo para absorver os pormenores que me circundavam porque cheguei cedo. nunca estive tão perto dos artistas e delirei só de pensar que ia poder ver cada expressão, cada tique, cada olhar cúmplice que sei que acontece em palco, qualquer que seja o contexto. já calculava que a única desvantagem seria não poder levantar-me aos saltos... coliseu é assim. de repente olho para trás e no lugar das cadeiras estava quem as pintou de vermelho no site da ticketline. um mar de gente, tão diferente como velhotas que gostam do Camané, pe

musicóle vs. carestia

entra jigle > "interrompemos a emissão de nadas deste blog para prestar um serviço público: ainda na onda dos concertos... ... olhem lá... agora alguém me explica como é que vou fazer para ainda ir ao hype @ tejo dia 9 de Julho e ao Iber Rock de 14 a 17 de Julho??? ah, sem falar na Casa de Bernarda Alba que tenho de visitar no S. Luís, apesar das datas manhosas. bem haja o belo e caridoso evento que reúne músicos portugueses todos os anos nos jardins do Casino Estoril. é à borla e isso basta-me. agora é escolher consoante o gosto de cada um. ora Junho já passou, temos aqui as próximas: Agosto 04 - Luís Represas 11 - Delfins 18 - Fingertips 25 - The Gift Setembro 01 - Jorge Palma 08 - Santos & Pecadores 15 - Maria João & Mário Laginha 22 - Vitorino 29 - Mafalda Veiga De certeza, mas de certezinha, apanham-me lá a 1 de Setembro. Se não for a 25 de Agosto, bato em alguém. e a partir de agora finou-se a agenda cultural. a ela voltaremos se se verificar essa necessidade de

e é lá que eu vou estar até te escutar

chega o verão... (quer dizer, diz que já é, eu não sinto nada... bem, mas assim não dá para seguir o raciocínio, voltemos à vaca fria...) chega o verão... chegam os carros de janelas abertas a espalhar música pelo ar. chegam as tardes longas, a vontade de ficar no lounging depois do trabalho num barzinho a ouvir música. num escritório vazio sem rádio, a única companhia é mesmo a música que me chega da rádio online. e chegam os concertos, festivais, eventos ao ar livre... contra mim falo, que quando quero fazer peças no verão me queixo que não há público, mas chega esta altura e há que laurear a pevide... e também não há público em altura nenhuma, que se dane. mas pronto. com o calor a música bem disposta toma-nos. uma pessoa abre os sites, as agendas culturais, liga a tv, e a oferta é demasiada para bolsos à beira dos 21%. que se dane a carestia de vida, ao menos suporta-se a pobreza a cantar. ontem estive no masoquismo puro: passei a tarde no site da ticketline a ver as cadeirinhas a

trivial

penso em vinho tinto, velas, cigarros, almofadas no chão e o jogo de 1983. praticamente 12 horas de... nós. os mesmos de sempre. acaba sempre por sê-lo, mesmo não sendo. depois de actualizar as conversas, o quem está a fazer o quê e o que se achou do filme X, depois dos primeiros disparates, de se correr a discoteca, de umas irem aquecer o prato vegetariano ao microondas, de se dispor o frango e as batatas na mesa, de se cumprimentar os atrasados, de se comer aos poucos entre goles de risos, resolveu-se jogar. um jogo, o tal de 1983 que é presença obrigatória em certos círculos. no meu círculo. já todos jogaram, mas lembram-se sempre do jogo quando estamos juntos. anda comigo no carro para eventualidades. este jogo tem julgamentos. se achamos que o colega está a mentir, alguém tem de o desafiar. ao P. perguntaram "Se visse a carta do colega, dizia-lhe?". ele respondeu que sim. ninguém o desafiou, passámos logo à fase de lhe mostrar a carta de julgamento a dizer "culpado

I hate mondays

regresso do almoço. o bacalhau à brás ficou quase todo no prato. o tempo não está nem está. escritório vazio. um tem uma alergia, a outra tem febre. atentem no dicionário, hão-de aparecer como sinónimos de ressaca. no cinzeiro arde um lucky. estou à espera que o segundo café do dia faça efeito. na antena 3 online, aos soluços porque o servidor deve estar cheio (preciso de um rádiozinho, desesperadamente - morada de entrega disponibilizada via contacto para o mail deste blog), tentam acordar-me com "hey ya - shake it like a polaroid picture" de Outkast e "take me out" de Franz Ferdinand. há pouco que fazer. apetece-me apanhar uma daquelas febres. olhos parados no ar, focam o meu reflexo em contra-luz no ecrã. eu não estou de ressaca. só dormente.

mr. bojangles

conheci-o há uns anos. voz intensa, olhar profundo, humor negro, cruel, delicioso. pessoa enigmática, com meandros insondáveis. é mesmo assim, caranguejo. de um charme poderoso, e uma capacidade intelectual fantástica. e o único que dançava comigo. para falar horas a fio. agora falamos menos, a vida fez questão de nos manter ligados daquela maneira especial em que, apesar de pouco nos vermos, sabemos que estamos por ali, sempre. e saber sempre a pouco. lembro-me que começámos ao mesmo tempo, mas no seu sangue o talento fervilha sem tempo. lembro-me de ser uma prostituta e ele o proxeneta. de ele me fazer chorar e no fim vir abraçar-me enquanto o profeshor Lushiano batia palmas à cena. lembro-me da lavrosca. era uma piada seca à malucos do riso transformada numa gargalhada geral porque saía dele. lembro-me do fantasma de lençol. lembro-me da Flóber. lembro-me de um convencido castelhano que [me] dava apalpões no rabo da moça, e de um marido impotente. e da voz que gritava no aviso aos e

apetecia-me

tanto, tanto. há dias em que se sente mais. nos pulsos, nos dedos, nos braços, no peito. nestes dias a vontade é derrotista. era ficar por aqui. acendo um cigarro. tenho de esperar que passe.

I pitty the fool

o homem já se pode considerar meu amigo. faz-me companhia há 7 anos, desde que dei os meus primeiros toques no pedal e pude escolher a rádio que me fazia companhia até à faculdade de manhã. descobri a pólvora, se calhar para alguns, mas era mesmo daquilo que precisava. daquele tipo de voz inconfundível e tom sempre irónico a falar-me de coisas estranhas com as suas punchlines fora do normal. das canções absurdas, parecia que inventadas na hora e escritas em cima do joelho e das músicas ainda mais obscuras que ele encontrava. precisava de disparate na minha vida às 7 da manhã, que dizer? para uns é um palhacito sem piada. não consigo vê-lo assim, fez-me fazer demasiadas figuras tristes no carro, na rua, a rir à gargalhada e a cantar e a fazer aqueles seus exercícios de mexer os pés e as mãos. e tinha o prazer de olhar à volta na fila e dar de caras com outro carro tão cheio de gente como o meu a rir também, e poder trocar cumplicidades e gritos de guerra com gente estranha, do outro la

mikado

rabo espetado no ar, cara encostada ao chão fresco. curva das costas para além do imaginário de um compasso, tentar controlar a respiração, as mãos a tremer, o suor a queimar a pele e os olhos que já não focam, a ameaçar o desequilíbrio. os dedos a tentarem uma estranha harmonia com o ar. as figuras que uma pessoa faz... ... por uns pauzinhos de madeira...

rádio polegadas

. bom dia blogosfera, são 10 e meia e já está um calorão que não se pode aqui no escritório, as janelas estão fechadas, não há ventoinha e a rua custou a subir. mas tudo pela vossa companhia. em troca, tenho aqui para vocês Kaos com "crabs in the bucket" para estalarmos os dedos e balançarmos a cabeça, e logo a seguir a sensualidade dos ritmos quentes de "el kilo" de Orixas. porque já que suamos, apetece mesmo suar por uma boa causa... então um bom dia de trabalho ou de férias, refresquem-se como puderem que eu fico por aqui... > entra música

prece

por um mar agitado de tormentas em olhos que deviam já ter a serenidade do profundo oceano que espelham. no entanto, andavam perdidos entre jacarandás, num fim de tarde lilás e azul como os tais olhos. foto de espanta-espíritos as mãos apertavam-se de desamparo, medo, incredulidade. camisa branca de manga descosida alinhavada à mão, um anel de prata gasta e nada mais. nem carteira, nem mala nem algibeira onde as levar. cheirava a colónia de bebé. chamemos-lhe Clara. Clara vagueva. simplesmente. o seu cheiro chegou ao banco de jardim com os olhos marejados de vergonha e desprotecção. a pele macia enrugada tão branca trouxe o rosto da minha avó. a voz tremida e hesitante trouxe histórias tristes, tristes, injustas, tão fora de tempo. já não devia ser tempo de viver assim. Clara, idade indefinida pelas marcas do rosto e poucos cabelos brancos, fugiu de casa. não digo porquê, não vale a pena. Clara perdeu tudo. porque largou tudo porque lhe tiraram tudo. não tinha mais nada, não tinha ning

de novo...

aquela sensação... às vezes revejo-me nas palavras de outros. e queria partilhar. às vezes a partilha tem mesmo de ser o silêncio.

santo antoninho

tod'á malta gritou até o padre ajudou aperta aperta com elaaaaaa! és tão boa, és tão boa, és tão boa! 50 cêntimos a mijinha... é regar e pôr ao luar! and that's all I have to say about that...

open air

abriram-se as portas. na minha cabeça ressoavam as dicas do patrão, que me explicou tudo: "tu corre, rapariga, e vai reservar o teu lugar para o cinema. as melhores são as espreguiçadeiras da fila D. vês tudo deitada e estás dentro do ecrã. depois tens tempo para o resto, mas marca primeiro o lugar." tu é que sabes. fila D, tá guardado, tá a andar. ainda joguei X-Box (no primeiro dia é sempre gratificante porque dá para quebrar records sem perceber para que servem as teclas - é que eu sou do tempo do spectrum e mais tarde da Nintendo Super Set!), tiraram-me fotos para a posteridade e tudo. o ponto negativo da noite foi a paparoca. acontece que para a capacidade máxima daquilo, o bar-restaurante não chega. há uma fila descomunal e tudo a pensar que já não consegue ser aviado antes de começar o filme (hora a que a reserva das cadeiras perde efeito). as meninas da Optimus dizem que afinal se pode comer também nos outros bares. metade da fila desmobiliza. chega-se ao outro bar e

... tá bem!

o patrão ligou há bocado: "não há nada para fazer aí, pois não? se quiseres, põe-te a andar e bom fim de semana!"... tá bem... tou só a acabar de ler o volume dois de Sin City em BD, já vou... ora vem aí o belo do fim de semana prolongado. a debandada em manada para terras mais solarengas e litorais. cá fico, como sempre, limitada à falta de orçamento... mas não me posso queixar. enquanto vocês vão para as filas para sair de Lisboa (ou da vossa respectiva cidade, meus caros leitores nortenhos eheheheh) eu fico por cá a apanhar o ventinho à beira-rio no espaço Open Air. depois é cinema com uma moldura de estrelas, numa tela gigante, seguido de concerto e dj até às 4. quem lá esteve (que o meu patrão é vip e foi à ante-estreia, nós os do povo entramos nestas coisas sempre já usadas) diz que é fabuloso. há que correr para marcar a espreguiçadeira, mas de resto na boa... portanto é mais ou menos o mesmo que ir a correr para espetar o guarda-sol no quadradinho de areia entre a ma

follow me to the sin city

eu vou ah pois vou. deitada numa espreguiçadeira ... a comer pipocas de borla... ah vou, pois...

wannabe: o regresso

pois que através de um contacto de uma colega de há muitos anos, que lá pelo seu lado conseguiu chegar a um confortável sucesso entre novelas e anúncios de tv, me chamam para um casting daqueles ... já não lhes sentia o cheiro há muito tempo... mandaram-me um mail com as horas, o local e o texto... uma dessas pérolas das novelas juvenis. nem vale a pena falar na qualidade do que ali se dizia, do mais puro português suburbiano, da viragem retorcida da cena em 6 deixas... uma treta. mas eu não nego nada. ainda sou das inocentes que acredita que se algum dia puder mostrar a alguém importante um trabalho bem feito, seja em que área for, pode ser que consiga vingar. claro. o texto no mail era só o seguinte: procuram-se jovens entre os 18 e os 23 anos, bonitos, com ou sem acting para protagonizar nova novela da NBP ... com ou sem acting, mas bonitos, hã? são só os protagonistas... aquilo desmoralizou-me, obviamente. do alto do meu metro e meio e uns trocos sou a típica portuguesinha... nem m

ao que cheguei. senhores...

Lisboa, quase 5 da tarde de uma 2ª feira dessas raras: "tire 4 dias e leve 10 de férias". algures num escritório perto do Príncipe Real, uma janela aberta deixa entrar o calor sufocante em troca de um pouco de circulação de ar. ouvem-se os rugidos dos camiões que páram na estrada, para carregar bolos da padaria em frente. provocam trânsito e buzinadelas. um alarme de carro. outro que passa de janela aberta partilhando com o mundo o seu gosto por Michael Bolton. a esses, os da EMEL não passam multas. uma garrafa de água, que se volta a esvaziar pela 4ª vez desde manhã. um computador ligado, sempre com a janela do tal projecto vital aberta. havia muita pressa, por isso se ficou a trabalhar nele na 6ª até às 7 da tarde. ainda está por rever. não aparece ninguém. o telefone não toca. enquanto não houver aval, não se avança, e não há ninguém para dar o aval. pagamentos só na 4ª feira, novas ordens. se dEUS quiser, quando for a digressão vamo-nos todos vingar de ricos. eles no Bras

John Mayer said...

... fathers be good to your daughters daughters will love like you do girls become lovers, who turn into mothers so mothers be good to your daughters too [daughters] um aviso ao mundo.

green bean strikes again

tive de ir a correr salvar o meu patrão das garras da EMEL!!! eheheheh os verdurinhas bloquearam-lhe o carro e ele tinha de sair a correr para uma reunião. tinha dinheiro para a multa mas não tinha documentos (eu é mais ao contrário)... lá fui autuada com o ar mais calmo do mundo, enquanto ele voava rua abaixo à procura da próxima multa. quando o verdurita se despediu de mim com um sério "bom fim de semana e espero que não se repita", eu só lhe disse: "oh, amigo, isto é do meu colega, ele não tinha era documentos. eu ando de metro!". o rapaz corou, arrependido do tom "ah, foi para desenrascar o seu amigo..." ora pois! acho que vou pedir um aumento ;)

general programme coordinator

saio para o ar quente que me sufoca a pele entre o suor e os raios de sol. fim de tarde mais que soalheiro, este. olho em volta... apetece-me... sim... descer. hoje não passo pelo jardim. no miradouro um homem lava cerejas no chafariz, três rapazes de t-shirts suadas jogam à bola na sombra das árvores e uma senhora passeia um cão castanho. o engraxador espera um par de sapatos e um velhote dorme no banco de jardim com um jornal nos joelhos. alguém toca percussão. já há quem tenha saído do trabalho, mas neste bairro não se sabe bem o que leva as pessoas pelos passeios empedrados. chegando ao pé do elevador páro. uma geribéria cor de laranja. é mesmo isso que me apetece. desço, sem esperar pelo elevador. cai-me a flor da mão, mas uma menina loira que subia corada o passeio íngreme com uma mochila maior que ela às costas corre para ma apanhar e devolver. não evitei o sorriso. três velhotas desafiam a quebra de tensão, também não esperaram pelo elevador. outra senhora à minha frente corre

menina

já cresceste mas manténs a vida que te percorreu os cabelos escuros, a mão pequenina e os passos incertos, a gargalhada solta e a lágrima fácil. andas aí, por vezes mais escondida, outras mais esquecida. estás no meio do monte, a colher papoilas, a aprender o abecedário e a picotar, a dar milho aos pombos no Rossio, a distribuir beijinhos depois do sarau, a dar caneladas no colega... andaste, andaste tanto. e ainda falta muito. espera, menina. espera. pode ser que te soprem os ventos de sul. que entres no mar outra vez. que te beije a pele o sol. que voltes a comer algodão doce e pastilhas gorila... apetece-me mascar uma azeda. se alguém encontrar, é favor entregar ao pé do Príncipe Real.

dádiva

dei o que podia dar. o que de melhor tinha: os meus pilares. alimento eterno de alma e de pele. que não esgota. felizmente. fiquei vazia, esgotada, transparente. deu-se o que se tinha, de todos os lados. e isso é que é importante. pendente ficou o abraço. talvez um dia.