tenho dias. e aí questiono-me. se será sensato tanto instinto. tão pouco estudo das coisas, tão pouca dissertação. tão pouco pretenso pretensiosismo. se de tanto apreciar o que é simples não me tornarei simplória. nunca fui disso dos estudos. não fui de debitar nem dissertar. tinha de perceber. simplesmente perceber. o sentido, único ou não, mas o meu, o que lhes dava, o que me davam. era disso que eu gostava. saía-me assim. saía-me sempre. e depois, claro, cansou-me. e foi assim. foi por isso que voltei ao que gostava. dos bonecos e não dos rótulos. para falar, saboreio. é que bastam-me as palavras. em vez de pensar, cheiro. em vez de medir, abraço. em vez de olhar, mergulho. não hei-de eu ser chanfrada...