falhei, outra vez.
sem explicação que vá além de que as horas não esticam e que a cabeça não tem direito a parar um pouco em si. agora não. mas nem por um momento consegui associar um dia a uma data a um acontecimento especial na vida de uma pessoa especial. não há falta de sono que o justifique, não há afazeres que o justifiquem.
faço agora uma pausa, sem tabaco. porque de repente aqui está o branco e eu e o Romeu na parede. uma ficou doente, os outros tinham compromissos incontornáveis. e eu sobro. mais uma vez. a papelada tem de estar em quintuplicado, sem falhas, encadernada até às 17:30 nas mãos de um qualquer funcionário que quer ir de fim de semana mais cedo.
e ficou a lista do que falta terminar.
eu encarrego-me disso. por uma questão de ética, da minha ética, mais do que de dever profissional a quem me paga mas depois me abandona na hora H. não vai ser por minha causa que falha. mais esse fardo não.
mas fiz uma pausa, e um segundo de lembrança chega para escrever em parangonas nos olhos o que de realmente importante falhou. de repente, num flash. que devia ter chegado ontem.
apesar da dificuldade em conseguir conter o choro neste momento, por cansaço, desgaste, incredulidade, revolta, desorientação, sensação de injustiça, impotência e obrigação de conseguir, tive de tirar um bocadinho para, aqui, poder dizer: desculpa.
falhei-te. devo-te, agora e sempre, ao menos um beijinho e o calor de uma presença inventada em palavras ao longe para um aconchego extra na hora das borboletas. e sei o que dói essa ausência e por isso sei o que te dói. aí, ao pé do bolsinho, que sentes vazio de qualquer coisa.
para uma bonequinha.
sem explicação que vá além de que as horas não esticam e que a cabeça não tem direito a parar um pouco em si. agora não. mas nem por um momento consegui associar um dia a uma data a um acontecimento especial na vida de uma pessoa especial. não há falta de sono que o justifique, não há afazeres que o justifiquem.
faço agora uma pausa, sem tabaco. porque de repente aqui está o branco e eu e o Romeu na parede. uma ficou doente, os outros tinham compromissos incontornáveis. e eu sobro. mais uma vez. a papelada tem de estar em quintuplicado, sem falhas, encadernada até às 17:30 nas mãos de um qualquer funcionário que quer ir de fim de semana mais cedo.
e ficou a lista do que falta terminar.
eu encarrego-me disso. por uma questão de ética, da minha ética, mais do que de dever profissional a quem me paga mas depois me abandona na hora H. não vai ser por minha causa que falha. mais esse fardo não.
mas fiz uma pausa, e um segundo de lembrança chega para escrever em parangonas nos olhos o que de realmente importante falhou. de repente, num flash. que devia ter chegado ontem.
apesar da dificuldade em conseguir conter o choro neste momento, por cansaço, desgaste, incredulidade, revolta, desorientação, sensação de injustiça, impotência e obrigação de conseguir, tive de tirar um bocadinho para, aqui, poder dizer: desculpa.
falhei-te. devo-te, agora e sempre, ao menos um beijinho e o calor de uma presença inventada em palavras ao longe para um aconchego extra na hora das borboletas. e sei o que dói essa ausência e por isso sei o que te dói. aí, ao pé do bolsinho, que sentes vazio de qualquer coisa.
para uma bonequinha.
Comentários
não te preocupes, aquilo que aqui escreveste e a pessoa que és durante o ano todo para mim dá-te o direito a esses esquecimentos.
foste na mesma dentro do bolso comigo, levar-te-ei sempre.
o abraço, fica para um dia destes com um cházinho, um cigarro, um fim de tarde descansado e umas lagriminhas que esperam por ti.
beijos de quem te adora.
obrigada,
a bonequinha.
desculpa também bonequinha.
não deve ser assim tão mau ser pago p tratar das candidaturas... é mais uma fase dum trabalho c pouca glória... enfim... cujo objectivo é a concretização de um belo espectáculo, esse sim glorioso, lol
pareço uma adepta do benfica!
força p ti e os teus projectos
;)
hoje e sempre levar-vos-ei comigo para que sintam as grandes luzes a escaldar na cara.