Avançar para o conteúdo principal

the east enders


[ms]

aterrar em ruelas sujas de lojas multiculturais. viajar nos artesanatos. ajudar a desmontar a banca de malas feitas de sacos de plastico. lamber os dedos de hamburguer feito na rua, sentada no passeio. as roupas e estilos inconfundiveis, misturadas sem ordem ou alfabeto. a casa labirintica, porta vermelha de Shacklewell Lane. a niponica doce, o alemao introvertido, o betinho de Oxford, o amigo "emigra". com vinho e queijo para matar-lhe as saudades.

boa noite, Londres.

Comentários

Anónimo disse…
Vinho e queijo?
Se fosse uma bock e uma tosta mista, isso é que era! :p
Espero que tenha sido uma boa estadia.
E não te esqueças: Paris espera por vocês!
Anónimo disse…
Que saudades.
Anónimo disse…
=)
Se passares pela London Bridge Station, atravessa a rua, entra num restaurante indiano que há por baixo do viaduto e que tem uma placa enorme a dizer "Tandori" e por baixo ainda maior "FULLY LICENSED". Entra lá, se não te importares, e no teu very british accent diz a esses senhores que A COMIDA DELES É HORRÍVEL!!!!! E que ainda hoje tens uma amiga que acorda a meio da noite aos berros porque sonha com um indiano com ar demoníaco a dizer-lhe "Wud you like som mor ice-crem? On da hous! On da hous!"

E, se te for possível, não comas lá!!!!!
Outra coisa! Se vires a Rainha, dá-lhe um abraço meu! E tem cuidado que ela tem aquele ar frágil mas gosta de apertar os ossos à malta...

beijinhos com saudades desses ares e carregadinhos dos ares de cá! Agora puseste-me de novo com a mochila às costas e polaroid em riste
=)
Anónimo disse…
que maravilha! have fun! ;)

Mensagens populares deste blogue

q.b. de q.i.

como é sabido, neste centro de escritórios funciona também uma das maiores agências de castings do país. há enchentes, vagas de gente daquela que nos consegue fazer sentir mais baixos e mais gordos do que o nosso próprio e sádico espelho. outras enchentes há de criancinhas imberbes que nos atropelam no corredor de folha com número na mão. as mães a gritarem hall fora "não te mexas que enrugas a roupinha" ou "deixa-me dar-te um jeitinho no cabelo ptui ptui já está"... e saem e entram e sentam-se e entreolham-se naquele ar altivo as meninas muito compridas e muito fininhas, do alto ainda mais alto dos seus tacões e com a mini-saia pendurada no osso da anca, que o meu patrão já diz "deixem passar dois anos que elas começam a vir nuas aos castings... pouco falta... têm é de vir de saltos altos... isso é que já não descolam dos pés!" bom, nesses dias aceder à casa de banho é um inferno. é que elas enfiam-se lá dentro nos seus exercícios de concentração preferid

the producers

there comes a time in your life when you have to stand up straight and scream out loud so that everybody can hear: "Who the hell do I have to fuck to have a chance around here?!" The Producers | Mel Brooks | Drury Lane Theatre | Covent Garden quando ouvi isto, soltei a gargalhada amarga que me acompanha nas ironias da vida. agora já nem consigo rir. estou cansada. não dou o cuzinho e três tostões, mas dou o couro e três tostões. não conta, porra?

reviravoltas

[ms] mais uma para o currículo. descansa. estou cá, para te dar a mão. e um dia ainda nos vamos rir... os dois... entretanto, rimo-nos também, que não há mal que não desista à vista dos dentes desgarrados e das barrigadas de nós os dois. porque eu sei o que vales, quanto vales e como vales. e para cada ingrato, grato e meio. os destinos entrançam-se devagarinho. nada acontece por acaso. há quem consiga aguentar o nó na garganta de mão dada. sabes que quando se fecha uma porta... nem que tenha de rebentar uma janela à pancada... o céu troveja porque não sou só eu que estou revoltada... peito cheio, vem aí o vento... vamos apanhá-lo de velas içadas. vamos apanhar a chuvada de boca aberta ao céu... vou sair agora. vens?