saio em reboliço e lá fora o tempo azul brilhante parece de acordo comigo. rebelam-se folhas em círculos, pairam sacos de plástico, o meu cabelo já acompanha a dança. o vento levantou vôo. está a estender-me a mão. são noites brancas, a preparar as asas. tenho medo que estejam enferrujadas, tenho noção do agora ou nunca, entre o desespero de querer fugir e o terror de já não saber como se faz, espero ser forte e conseguir apanhar a próxima rajada. não quero magoar os teus braços com uma nova queda, nem desiludir o vento que me espera. acima de tudo, quero saber que ainda consigo voar.
imagem de Maria Flores e Fernando Figueiredo, resgatada daqui
Comentários
tento fazê-lo sempre..
Mas nem sempre as asas se abrem e as quedas aparecem...
O bom da vida é isso mesmo... cair para depois levantar!
Esperança sempre!
Gpstei de passar por cá!
=^.^=
parece que voltei de viagem e espero ver-te por lá ;) bjs