*que se transformou num romântico dueto de classe - ou dinâmica de um relacionamento condenado à partida a um abanamento de cabeça enquanto se rumina entredentes o[s] ditado[s] "só se estraga uma casa" e|ou "um diz mata, o outro diz esfola"
eu só disse mata:
há qualquer coisa de big brother nas engenhocas públicas demasiado modernas.
eu já brincava com os parques de estacionamento em que uma voz diz "bem vindo ao parque não sei do quê, insira o seu cartão. obrigado e boa viagem". dizia "a senhora deve sofrer muito, ali enfiada todo o dia". ou "diz-se obrigadA, ó estúpida".
mas pronto, passava. agora mais tétrico é nas casas de banho...
não sei. aquela coisa de uma pessoa fazer o xixizito [meio de pé para não contactar com nada daqueles cubículos] e ainda está a subir a calça já o autoclismo, por sua auto-recreação, faz a descarga, no "exacto momento preciso".
não sei.
fico sempre a pensar se o sensor não será uma aldrabice. se não haverá por ali uma câmara e se não estará alguém do lado de lá a observar os rabiosques ao léu, especificamente treinado para avaliar o ângulo de inclinação da pessoa para no momento certo puxar no autoclismo...
vai o outro e diz esfola:
soube de fonte próxima que não há câmara nenhuma pois isso aumentaria muito os custos de manutenção da casas de banho. há sim um pequeno corredor atrás das sanitas onde anda uma pessoa com um balde a espreitar pelo suposto "sensor", que fica um pouco acima da sanita, a despejar água por um funil no cano do suposto autoclismo.
como todos os trabalhadores de centro comercial e artes, este sujeito trabalha a recibos verdes, durante 12 horas por dia e aufere 500€ mensais brutos.
eu só disse mata:
há qualquer coisa de big brother nas engenhocas públicas demasiado modernas.
eu já brincava com os parques de estacionamento em que uma voz diz "bem vindo ao parque não sei do quê, insira o seu cartão. obrigado e boa viagem". dizia "a senhora deve sofrer muito, ali enfiada todo o dia". ou "diz-se obrigadA, ó estúpida".
mas pronto, passava. agora mais tétrico é nas casas de banho...
não sei. aquela coisa de uma pessoa fazer o xixizito [meio de pé para não contactar com nada daqueles cubículos] e ainda está a subir a calça já o autoclismo, por sua auto-recreação, faz a descarga, no "exacto momento preciso".
não sei.
fico sempre a pensar se o sensor não será uma aldrabice. se não haverá por ali uma câmara e se não estará alguém do lado de lá a observar os rabiosques ao léu, especificamente treinado para avaliar o ângulo de inclinação da pessoa para no momento certo puxar no autoclismo...
vai o outro e diz esfola:
soube de fonte próxima que não há câmara nenhuma pois isso aumentaria muito os custos de manutenção da casas de banho. há sim um pequeno corredor atrás das sanitas onde anda uma pessoa com um balde a espreitar pelo suposto "sensor", que fica um pouco acima da sanita, a despejar água por um funil no cano do suposto autoclismo.
como todos os trabalhadores de centro comercial e artes, este sujeito trabalha a recibos verdes, durante 12 horas por dia e aufere 500€ mensais brutos.
Comentários
como todos os trabalhadores de centro comercial e artes, este sujeito trabalha a recibos verdes, durante 12 horas por dia e aufere 500€ mensais brutos.
dos bons.
e como não tenho resposta à altura do seu humor britânico do sul, vou fazer a única coisa que posso. já verá.
bem-haja
e pus-me para aqui a pensar: além da empresa de obras direccionada a membros da colectividade dos recibos verdes, podíamos fazer um número de stand up em dueto... seríamos os próximos Sara Silverman e Jimmy Kimmel... hem?
a empresa de obras ainda vá mas não me estou a ver num duo de stand up. além das dores nas costas queme obrigam a sentar regularmente (tum tum tum tchammm) começo a visualizar a imagem do nosso duo tipo valentina torres e armando gama, em que a volumetria e peso estavam no meu lado e a franja e cabelo escorrido escuro do teu lado. não é uma imagem bonita.
pelo menos a minha.
e para fazermos uma parelha tipo Sara Silverman e Jimmy Kimmel teríamos de fazer ums videos sobre a temática: "i'm f#$%"!$... alguém importante da nossa cena artística".
por cá será que o camilo de oliveira alinhava nisso?
(tum tum tum tchammmm!)
pensamento deprimente, não?
já fiquei indisposta.
blergh
:)
E percebo, também agora, porque é que as minhas relações duram um pouco menos que a vida duma formiga de asa... Eu não ando a escolher os temas de conversa certos...!