subo as escadas de madeira e chego ao topo da torre de marfim, de onde olho o mundo nesta última janela. telhados e copas de árvores. nada mais. entre tantos pássaros escolho um onde me escondo. peço-lhe que mande um recado ao mundo.
um dia falei a alguém de torres de marfim. e de um grito que partiria a redoma de vidro.
há pouco tempo acordei numa cascata onde misturei no doce o salgado das lágrimas e me lavei da tristeza. não espero mais, agora. posso abrir a porta. o cadeado estava congelado com o choro frio nas noites longas de luzes veladas. bastou um toque e partiu. a espera do toque é que travou a vida. será recuperável?
um dia falei a alguém de torres de marfim. e de um grito que partiria a redoma de vidro.
há pouco tempo acordei numa cascata onde misturei no doce o salgado das lágrimas e me lavei da tristeza. não espero mais, agora. posso abrir a porta. o cadeado estava congelado com o choro frio nas noites longas de luzes veladas. bastou um toque e partiu. a espera do toque é que travou a vida. será recuperável?
Comentários
Outras vezes conseguimos...e por ser uma incógnita...o toque é sempre esperado...
a vida que se recupera(?), seja vida que mais não se pede...