na procura eterna de ser uma pessoa melhor, uma profissional melhor, uma mulher melhor, tenho andado angustiada. não sei de mim. e sei que tenho sido, se calhar, demasiado angustiante também para quem me acompanha.
um dia disse a alguém: eu não sou só o que escrevo aqui. não sou só metáforas e futilidades. também não sou só tristezas.
às vezes não sei de mim, quando perco as lutas, os alicerces.
quando volto à tábua rasa e não sei se encontro forças ou sequer oportunidades para reconstruir, reescrever tudo. tudo aquilo de que dependo para ser feliz, para ser eu. e para levar comigo, no bolsinho, nos dedos, todos os polegares que não deixo para trás nunca. e que, sei-o, também precisam da minha alegria estúpida e do mau-feitio-beligerante-coração-de-manteiga ("cabeça em pé de guerra mansa...?") para saberem que as cores andam aí, que as fadas andam aí.
tenho saudades do colo da minha avó. e do tempo das papoilas. tenho saudades de quem me conte as histórias. de quem me leve pela mão nesse acto hoje em dia tão condenável de dar milho e correr atrás dos pombos com um sorriso na cara.
esta é uma daquelas fases ingratas para quem me acompanha, porque as dores cá dentro estão fora do meu controlo, do controlo de quem quer que seja. não tenho forma de mudar nada. e quando não controlo as minhas dores, quando faço de tudo o que é possível e mesmo assim não chega, fico... pronto, é verdade... de rastos.
por enquanto, peço desculpa. e peço tempo.
para me habituar ao regresso da actriz "sem-abrigo". sem projectos e de momento demasiado perdida na encruzilhada, demasiado fraca para sequer procurar uma estrela-guia.
mas não sou constantemente triste. sou de tudo. e aqui fica uma prendinha.
um "prometido é devido"...
ora, na senda das melhores roupas e marcas (cof cof) para vestir as nossas personagens, fomos a todas essas fantásticas lojas de Griffe da Baixa... e não resistimos (e já vi que o meu vício se pega) a experimentar e fotografar estes fabulosos exemplares... de propósito para depois partilhar convosco...
atenção: participação especial da perna da B.!
um dia disse a alguém: eu não sou só o que escrevo aqui. não sou só metáforas e futilidades. também não sou só tristezas.
às vezes não sei de mim, quando perco as lutas, os alicerces.
quando volto à tábua rasa e não sei se encontro forças ou sequer oportunidades para reconstruir, reescrever tudo. tudo aquilo de que dependo para ser feliz, para ser eu. e para levar comigo, no bolsinho, nos dedos, todos os polegares que não deixo para trás nunca. e que, sei-o, também precisam da minha alegria estúpida e do mau-feitio-beligerante-coração-de-manteiga ("cabeça em pé de guerra mansa...?") para saberem que as cores andam aí, que as fadas andam aí.
tenho saudades do colo da minha avó. e do tempo das papoilas. tenho saudades de quem me conte as histórias. de quem me leve pela mão nesse acto hoje em dia tão condenável de dar milho e correr atrás dos pombos com um sorriso na cara.
esta é uma daquelas fases ingratas para quem me acompanha, porque as dores cá dentro estão fora do meu controlo, do controlo de quem quer que seja. não tenho forma de mudar nada. e quando não controlo as minhas dores, quando faço de tudo o que é possível e mesmo assim não chega, fico... pronto, é verdade... de rastos.
por enquanto, peço desculpa. e peço tempo.
para me habituar ao regresso da actriz "sem-abrigo". sem projectos e de momento demasiado perdida na encruzilhada, demasiado fraca para sequer procurar uma estrela-guia.
mas não sou constantemente triste. sou de tudo. e aqui fica uma prendinha.
um "prometido é devido"...
ora, na senda das melhores roupas e marcas (cof cof) para vestir as nossas personagens, fomos a todas essas fantásticas lojas de Griffe da Baixa... e não resistimos (e já vi que o meu vício se pega) a experimentar e fotografar estes fabulosos exemplares... de propósito para depois partilhar convosco...
atenção: participação especial da perna da B.!
Comentários
Gosto :D
Não tens de (nem deves) pedir desculpa por seres quem és. Quem está, está porque quer.
Beijos
(que cena é esta da verificação? lol)
não gosto de me andar a armar em vítima e achar que toda a gente tem de levar comigo assim! tenho momentos de lucidez, e há que aproveitá-los!
a verificação é porque andam por aí a mandar spam para os comments... nada simpático, né?
já agora, és a direita ou a esquerda...?
gosto das duas (graxista)
;)
tenho a certeza que ambas são de qualidade superior.
baci e até amanhã!
*
não tens que pedir desculpas a ninguém pelas fases por que passas.
A vida é mesmo assim, com coisas boas ,coisas más, fases boas e fases más, nunca se está sempre a rir, de vez em quando é preciso verter lágrimas, ninguém é de ferro!
Cada um tem o seu timming de recuperação, de levantar.
Fuerza! beijos.
Certas coisas não volta nunca mais, mas Maio regressará sempre. Então voltarás a ver papoilas, querida.
Beijinhos!
Estamos bem! Estamos mesmo muito bem! Inclusive acho que foi uma pena não termos optado por trazer aqueles modelitos que nos ficavam tão bem! ;)
E aguardem, caros amigos, que não nos ficámos por aqui...
Quanto ao resto, cara polegar, só tenho uma coisa a dizer: barda... para os pedidos de desculpa!!(eu e a minha famosa subtileza!)
Estamos cá para isso e para o resto!
Beijo GRAAAAAAAAANDE
B.
lexotan: pois que acontece que na minha vida sei eu o que se passa. aqui escrevo o que me apetece e o que acho que devo escrever. desabafo. há coisas que aos teus olhos parecerão fúteis ou menos importantes, mas cada um com as suas cruzes. apesar das coisas boas que me acompanham, nem sempre tudo é cor de rosa. quem me está mais próximo sabe-o bem. às vezes a frustração profissional, financeira e familiar deita-nos abaixo. mas não deixo, só por isso, passar um dia ou um dos "meus" sem um sorriso. não despejo nos outros as minhas culpas, relativizo, mas tenho momentos de quebra.
quanto ao repensar a minha vida: sou composta de muitos alicerces, e luto em muitas frentes. como referi no post nem tudo são coisas negras, e não gosto de deixar o mundo carregar os meus maus humores. em certas coisas não preciso de todo de repensar e agradeço todos os dias sem excepção, dando valor às coisas mínimas, e apesar dos momentos maus, faço questão de relembrar quem está à minha volta do valor que têm para mim. abraço.
beijo e abraço ou abraço e beijo ou dois beijos ou dois abraços ou todos...... nesse caso serão 4 beijos e 4 abraços por ordem indefinida.... estou confusa... =) YOu know what I mean!
Polegar, caríssima, como já me disseste (e repito porque ajudou) eu gosto de ti assim, mas se não te sentes bem contigo própria, tenta mudar. Nós vamos estar cá pra ver no que te tornas. Entretanto, ANIMA-TE, tens pernas p'ra isso!;)
Tal não é possível e acredito até que seja de conhecimento geral:)!
Acho que quem te acompanha, também te "carregará" com boa vontade, sempre que for preciso.
Beijinhos:)!
Sinto-me perdido. Incapaz de denunciar o frio que me percorre, o frio de carregar aquilo que alguem me disse "uma idade que não é a tua: não tens de ter 60 anos, mas sim 21!", o frio (sim, o frio... de quem está só numa sala enorme de paredes desnudas, graníticas, frias, sem mobilia... aquelas salas de museu/convento... despidas... num silêncio constrangedor!) o frio da manha de um dia em que procuramos uma luz e acabamos numa tarde de luz difusa... mas de luz!
Muitos acusam-me, acusam-me!! de me estar a "passar" (quando lêem as minahs buscas do "paraiso"!). Passo os dias entre as aulas, os livros, os sonhos... entre os sons ritmados dos dixieland, do jazz, da soul, do gospel, do poprock. Do Sérgio Godinho, dos wray gunn, do ray charles..., entre as investidas solitárias no Navio de Espelhos e no Teatro Aveirense, ou no Oita! Entre post´s, entre o Livro do Desassossego, Ética para um jovem, breve historia de quase tudo, o paraiso na outra esquina... entre o "Dogville", entre o "Colisão", entre o "A love song for bobby long", entre o Tim Burton! Entre... «entre» uma imensidão de coisas! Mas lá vai no meio... «entre»! Ás vezes sinto-me num mundo à parte de todos os que me rodeiam... e nesse aspecto eu "passei-me". Passei... do "lado" deles para o "lado" não sei de quê!
Louco. Troco a segurança dos números pela imprevisibilidade das pessoas.
Uma vez disse, usando palavras de Fernando Pessoa, eu não sou péssimista, sou triste.
Talvez nem seja triste. Sou alegre. Alegre, porque ser assim.. faz-me sentir mais humano!
E, tal como nesta maravilhosa musica...(adoro a participação com os Clã!):
Isto é como tudo
não há-de ser nada
a minha namorada
é tudo que eu queira
mas vive para lá da fronteira
Separam-nos cordas
separam-nos credos
e creio que medos
e creio que leis
nos colam à pele papéis
Tratados, acordos
são pântanos, lodos
Pisemos a pista
é bom que se insista
dancemos no mundo
Eu só queria dançar contigo
sem corpo visível
dançar como amigo
se fosse possível
dois pares de sapatos
levantando o pó
dançar como amigo só
Por ódio passado
que seja maldito
amor favorito
não tem importância
se for é de circunstância
Separam-nos crimes
separam-nos cores
a noite é de horrores
quem disse que é lindo
o sol-posto de um dia findo
Sozinho adormeço
E em teu corpo apareço
Pisemos a pista
é bom que se insista
dancemos no mundo
Eu só queria dançar contigo
sem corpo visível
dançar como amigo
se fosse possível
dois pares de sapatos
levantando o pó
dançar como amigo só
Em passos tão simples
trocar endereços
num mundo de acessos
ar onde sufocas
lugar de supostas trocas
Separam-nos facas
separam-nos fatwas
pai-nossos e datas
e excomunhões
acondicionando paixões
Acenda-se a tua
luz na minha rua
Pisemos a pista
é bom que se insista
dancemos no mundo
Eu só queria dançar contigo
sem corpo visível
dançar como amigo
se fosse possível
dois pares de sapatos
levantando o pó
dançar como amigo só
DANCEMOS NO MUNDO!!!
É isso que me faz todos os dias sorrir! Tenho os meus dias "assim"... mas tenho os meus dias... os meus dias!
Como disseste.. "não sou constantemente triste, sou de tudo!" TUDO!
;)
DE TUDO!
PS: Gostei muito do blog! Raramente deixamos fugir estas coisas para fora de nós... e é isto que nos torna humanos!