primeiro que tudo quero dizer que esta vitória não é só minha, mas de toda uma equipa.
quero agradecer ao ben-u-ron que esteve lá desde a primeira hora; ao termómetro pela franqueza com que me trouxe os pés para terra; ao chá de perpétuas roxas que me ajudou a suar as estopinhas; ao propolis, que não me deixou engolir sapos; ao senhor farmacêutico da farmácia de Carnide no Bairro de São João de Deus que me guiou numa hora em que todas as portas se fecharam; ao Maxilase, que se revelou um bom amigo nas piores horas; ao Goucha, e à sua Cristininha a todas as velhas que batem palmas lá atrás, à mãe da Gisela, aos pobrezinhos e aleijadinhos; à Fátima Lopes, à tertúlia cor-de-rosa, ao Tony Carreira, à Maya e às bailarinas dessíncronas; aos compositores e cantores do "Está na Sic o Mundial"; ao futebol que esteve em todas as horas de telejornal; à Floribella; aos Morangos; à reposição do Anjo Selvagem; um especial obrigado ao génio do senhor Moniz que não me deixou aguentar ficar mais tempo na cama.
não posso passar sem mencionar um abraço do tamanho do mundo aos senhores da TV Cabo e ao seu monopólio que não me permitiram escolher outro caminho.
uma reverência sentida aos meus vizinhos, que por respeito se abstiveram de violência conjugal acesa nestas minhas horas de concentração.
beijos ao chuveiro e à torneira misturadora pelos seus estímulos com as mudanças repentinas de temperatura; bem como ao despertador que nunca liguei para me lembrar sozinha que a hora da toma dos comprimidos já tinha passado.
ao meu pai e ao senhor do estuque, pela visita que me obrigou a mexer para não me apanharem alagada e com ar de morta, um muito obrigada.
os colegas foram muito importantes nesta vitória: o pessoal das dobragens foi incansável em tirar-me da cama e os meus patrões que nem ligaram a perguntar se estava melhor.
uma referência se impõe à minha mãezinha e às suas previsões holocáusticas que me orientaram nas horas de maior aflição. nunca me esquecerei das tuas queridas palavras "isso pode ser grave, tens de ir já para o hospital".
e, last but not the least, ao querido espanta, que aguentou as minhas horas de delírio e agressões físicas durante o sono, bem como episódios seguidos de CSI, Dr. House e doses fartas de beijos e chá quente.
eu não estaria aqui, nesta maravilhosa varanda inactiva do Príncipe Real, se não fossem vocês!
[sobe a música, the crowd goes wild, standing ovation, disparo beijos emocionados em todas as direcções, a modelita e o Phillip Seymour Hoffman acompanham-me na retirada triunfal em que consigo não tropeçar no vestido]
quero agradecer ao ben-u-ron que esteve lá desde a primeira hora; ao termómetro pela franqueza com que me trouxe os pés para terra; ao chá de perpétuas roxas que me ajudou a suar as estopinhas; ao propolis, que não me deixou engolir sapos; ao senhor farmacêutico da farmácia de Carnide no Bairro de São João de Deus que me guiou numa hora em que todas as portas se fecharam; ao Maxilase, que se revelou um bom amigo nas piores horas; ao Goucha, e à sua Cristininha a todas as velhas que batem palmas lá atrás, à mãe da Gisela, aos pobrezinhos e aleijadinhos; à Fátima Lopes, à tertúlia cor-de-rosa, ao Tony Carreira, à Maya e às bailarinas dessíncronas; aos compositores e cantores do "Está na Sic o Mundial"; ao futebol que esteve em todas as horas de telejornal; à Floribella; aos Morangos; à reposição do Anjo Selvagem; um especial obrigado ao génio do senhor Moniz que não me deixou aguentar ficar mais tempo na cama.
não posso passar sem mencionar um abraço do tamanho do mundo aos senhores da TV Cabo e ao seu monopólio que não me permitiram escolher outro caminho.
uma reverência sentida aos meus vizinhos, que por respeito se abstiveram de violência conjugal acesa nestas minhas horas de concentração.
beijos ao chuveiro e à torneira misturadora pelos seus estímulos com as mudanças repentinas de temperatura; bem como ao despertador que nunca liguei para me lembrar sozinha que a hora da toma dos comprimidos já tinha passado.
ao meu pai e ao senhor do estuque, pela visita que me obrigou a mexer para não me apanharem alagada e com ar de morta, um muito obrigada.
os colegas foram muito importantes nesta vitória: o pessoal das dobragens foi incansável em tirar-me da cama e os meus patrões que nem ligaram a perguntar se estava melhor.
uma referência se impõe à minha mãezinha e às suas previsões holocáusticas que me orientaram nas horas de maior aflição. nunca me esquecerei das tuas queridas palavras "isso pode ser grave, tens de ir já para o hospital".
e, last but not the least, ao querido espanta, que aguentou as minhas horas de delírio e agressões físicas durante o sono, bem como episódios seguidos de CSI, Dr. House e doses fartas de beijos e chá quente.
eu não estaria aqui, nesta maravilhosa varanda inactiva do Príncipe Real, se não fossem vocês!
[sobe a música, the crowd goes wild, standing ovation, disparo beijos emocionados em todas as direcções, a modelita e o Phillip Seymour Hoffman acompanham-me na retirada triunfal em que consigo não tropeçar no vestido]
Comentários
e já agora... onde está a rodela de batata para o olho negro???... aiiiii
tens lá as batatas, agora escolhe: jacket potato... olho negro... hum... tough choice ;)
Quase me atrevo a dizer que a febre ajudou á inspiração!
Para quem trabalha num dia em que todos parecem ter emigrado, é um alento ler-te!
Beijos Grandes, B.
Mas sim... realmente, hoje tudo emigrou...