sábado, dia de passeios, de descontracção. porque os ensaios inibem de dormir até tarde, aproveite-se o dia.
almoço reconfortante no restaurante das avós, matar saudades das palavras com diminutivos, da força calórica de comida cozinhada na hora e das batatas fritas às rodelas. depois, descer a rua e segurar o queixo perante a exposição do world press photo. lutas intermináveis com um par de velhas que não compreendiam o conceito do pequeno corredor que separa as pessoas da fotografia. elas metiam-se à frente e punham-se a explicar as legendas uma à outra, indiferentes a quem queria ver os bonecos. considerações tecidas sobre o "molhar o pãozinho no sangue", sobre a parca qualidade dos nossos premiados, sobre as opções do júri, sobre a imponente reportagem sobre uma mulher vítima de cancro, sobre as delícias das fotos das bailarinas de leste, sobre o photoshop descaradamente mal amanhado em algumas imagens.
de regresso a casa, bandulho intelectual bem refastelado, estacionar na garagem [porque está de chuva]. reparar que os vizinhos [cujo único veículo estacionado é uma bicicleta] têm encostadinho à parede um par de raquetes de badminton e uma pena. troca de olhares tresloucados.
ficar a jogar badminton na garagem até desaparecer a luz do dia.
e assim se trama um dia que podia ser tão pseudo...
almoço reconfortante no restaurante das avós, matar saudades das palavras com diminutivos, da força calórica de comida cozinhada na hora e das batatas fritas às rodelas. depois, descer a rua e segurar o queixo perante a exposição do world press photo. lutas intermináveis com um par de velhas que não compreendiam o conceito do pequeno corredor que separa as pessoas da fotografia. elas metiam-se à frente e punham-se a explicar as legendas uma à outra, indiferentes a quem queria ver os bonecos. considerações tecidas sobre o "molhar o pãozinho no sangue", sobre a parca qualidade dos nossos premiados, sobre as opções do júri, sobre a imponente reportagem sobre uma mulher vítima de cancro, sobre as delícias das fotos das bailarinas de leste, sobre o photoshop descaradamente mal amanhado em algumas imagens.
de regresso a casa, bandulho intelectual bem refastelado, estacionar na garagem [porque está de chuva]. reparar que os vizinhos [cujo único veículo estacionado é uma bicicleta] têm encostadinho à parede um par de raquetes de badminton e uma pena. troca de olhares tresloucados.
ficar a jogar badminton na garagem até desaparecer a luz do dia.
e assim se trama um dia que podia ser tão pseudo...
Comentários
heya... e se o vizinho que levou com a "pena" em cima do carro umas 322 vezes m cima do carro tm um blog tás feita...
heya... eu tava do outro lado só mandei a "pena" à parede...
heya... não fui eu...
heya... foste tu...
heya... foi um dia catita do "best"...
heya... temos de comprar uma rede marcar o chão e transformar a garagem do prédio em pavlhão gimnodesportivo...
heya...
heya...
Beijos
Um beijo
Daniel
tão fixe!!!!
E (penso que falo por todos os leitores quando digo) porque é que não começam a organizar torneios? Eu levo croquetes e fazíamos uma festarola!................. não?....
elisa: foi um dia em cheio. eheheh... sabe sempre bem quando as coisas batem certo ;)
Daniel: pelo contrário, foi óptimo. só um puro intelectual é que acharia que estragámos a tarde com o disparate do badminton... eu por cá... venha mais! eheh
pinky: vão havendo. ao sabor do improviso.
macaso: o nada já é tanto...
Rantas: hum... olhe que não sei, meu caro. com os danos causados no carro do vizinho jarreta só com a pena, imagine o que não seria com as bolinhas de paintball... pensando bem... tenho um casal no andar de baixo que só discute... isto agora era arranjar um dia em que estacionassem lá dentro e desatar ao tiro! muahahahah
Alien: tás-te a habilitar! :P
MPR: não chove mas tá vento. badminton é sempre aconselhável no interior. mas pronto, isto foi a telha que nos deu no sábado. a cada dia, uma nova maluquice. para desenjoar, não é? lol
colher: eu no ping pong não lhe dou tanto, mas nunca me recuso a um bom desafio. marcamos para quando?
(as coisas simples)
que nos fez
pertinhos