desta vez ficámos por cá. e pela primeira vez em 28 anos, trabalhei no dia do meu aniversário. antes de parecer mal, digo que é feriado.
levantar cedo, depois da tradicional meia-noite com os meus infalíveis e de doses inacreditáveis de amor até às 3 da manhã, que incluíram uma surpresa muito kinky-pinky e tentar afinar uma guitarra de ouvido.
apaguei as olheiras com base e pó e cores e riscos. era dia de dose dupla. dos corredores de correntes de ar disparavam abraços, apertadelas, beijos repenicados e puxões de tranças. porque as pessoas do teatro são assim, expressivas. e eu gosto. o namorido levou-me à porta de artistas e entregou-me na mão do meu mr. bojangles. "seguro a minha mão na tua", já dizia o outro. e na mão de um e na lente de outro dancei a menina. e depois, ainda no palco, cantaram-me os parabéns. o público também, desconhecidos e quatro vozes que cantavam mais alto que as outras porque, já se sabe, a família. "não chora", dizia-me bojangles, sempre de mão apertada. e chorava ele e chorava eu. que isto dos artistas somos uns sentimentalõezinhos... foi receber as mãozinhas rechonchudas estendidas dos pequenitos que querem sempre abraçar muito a "Ana". e voltar para bolo na sala de fumo.
vestir e sair para o frio, correr para a casa às cores. depois foi abrir os braços e deixar-me cair. no vinho, na conversa, nos risos, no calor do meu clã. e - nunca esquecer - fazer a foto da praxe de "violados em aniversário de polegar", para enviar à M., que ainda não pôde subir 3 andares sem elevador.
no dia seguinte, acordei tarde e refastelada como uma grande gata preguiçosa. o único senão é que acordei também com a voz de Achmed, the dead terrorist, na parte do "I kill you". mas isso é outra história...
todas as imagens são da autoria de espanta-espíritos.
levantar cedo, depois da tradicional meia-noite com os meus infalíveis e de doses inacreditáveis de amor até às 3 da manhã, que incluíram uma surpresa muito kinky-pinky e tentar afinar uma guitarra de ouvido.
apaguei as olheiras com base e pó e cores e riscos. era dia de dose dupla. dos corredores de correntes de ar disparavam abraços, apertadelas, beijos repenicados e puxões de tranças. porque as pessoas do teatro são assim, expressivas. e eu gosto. o namorido levou-me à porta de artistas e entregou-me na mão do meu mr. bojangles. "seguro a minha mão na tua", já dizia o outro. e na mão de um e na lente de outro dancei a menina. e depois, ainda no palco, cantaram-me os parabéns. o público também, desconhecidos e quatro vozes que cantavam mais alto que as outras porque, já se sabe, a família. "não chora", dizia-me bojangles, sempre de mão apertada. e chorava ele e chorava eu. que isto dos artistas somos uns sentimentalõezinhos... foi receber as mãozinhas rechonchudas estendidas dos pequenitos que querem sempre abraçar muito a "Ana". e voltar para bolo na sala de fumo.
vestir e sair para o frio, correr para a casa às cores. depois foi abrir os braços e deixar-me cair. no vinho, na conversa, nos risos, no calor do meu clã. e - nunca esquecer - fazer a foto da praxe de "violados em aniversário de polegar", para enviar à M., que ainda não pôde subir 3 andares sem elevador.
no dia seguinte, acordei tarde e refastelada como uma grande gata preguiçosa. o único senão é que acordei também com a voz de Achmed, the dead terrorist, na parte do "I kill you". mas isso é outra história...
todas as imagens são da autoria de espanta-espíritos.
Comentários
:) PARABÉNS :)
Beijos, B.
Beijocas
não precisamos de esperar que faças anos para repetir pois não?
um beijo
b.: pois, eu só tive esse gostinho agora. e é, de facto, avassalador...
elisa: vem sempre a tempo ;)
colher: espero que não, querida. seria muito mau sinal. este tipo de química de grupo não aparece todos os dias... e não pode ser desperdiçada. mesmo que isso implique viagens ao subúrbio... ehehe o maior problema é mobilizar os urbanozinhos de merda, percebes... ;)
mpr, aprende uma coisa no que toca ao meu aniversário: isto é UMA CIÊNCIA! tem características muito próprias. chamemos-lhe "O Tratado do Aniversário Polegariano". ora aponta lá:
a) excepto se eu estiver fora [e se for o caso, sabes que alardo alarvemente], comemora-se sempre a 1.
b) em calhando de domingo a sexta, passamos juntos a meia noite. se calhar ao sábado, é de sábado para domingo.
c) é sempre algo simples num tom improvisado, chez moi. faculto mapas.
d) normalmente não implica gastos extra de jantaradas ou passeatas porque os meus amigos são [quase todos] pobres.
e) boleia incluída para quem não conseguir chegar por meios próprios. e cama[s] lavada[s] sempre disponível[is] para emergências.
f) fuma-se DENTRO de casa. não ponho os convivas na rua ao frio.
g) tu e tua doce esposa estão sempre convidados. incondicionalmente.
h) trata-se de um compromisso para a vida.
PORTANTO já sabes que tens de te pôr a pau nesta altura. e antes de aceitares o que seja, consulta-me! ;P
dia 1.....
muitos parabens!
(muito atrasados, já que estou numa de "muito")
:D
bjs.....
p.s.
disseram-me que a peça é delirante
(risos)