no fim do espectáculo, ainda vestindo a personagem, vou passear para o foyer e falar com os miúdos que por ali andam. uma menina de uns 5 anos aborda-me. diz que gostou muito de mim, fui a preferida dela porque também me chamo "Ana". e puxa-me de lado, em estilo de confidência: - olha lá, Aninha, aquela bruxa não era a sério... - [abro muito os olhos, com o meu ar mais espantado] a Doença? não era a sério?! claro que era! eu fiquei mesmo doente há bocado, senti-me muito mal! só me safei porque comi as verduras! - [em tom condescendente, de mão na anca, a revirar os olhos] ó Aninha! isto é teatro , é uma peça... as bruxas eram a fingir, não te podiam fazer mesmo mal!