o pequeno pedaço de tinta lascada na parede conta que foi lata a lata que as pintámos todas.
o relevo das frutas nos azulejos da cozinha contam que já foi tudo bege-desespero e agora é verde-alface.
a ponta de papel de parede levantado fala da festa que foi esconder os azulejos da entrada, e do ataque-relâmpago da nossa gata.
e o sofá, que era branco e que agora não vive sem uma manta, invoca das noites quando nem cama havia.
o vestido de festa no armário conta que só tu é que me convences a comprar roupa sem ocasião, só porque me achas bonita.
a mancha de café no colchão sorri e diz que somos gente de pequeno-almoço almoçarado na cama.
os riscos na máquina fotográfica são prova dos teus inúmeros trabalhos.
as molduras de madeira por pintar são o rol das fotos e dos cartazes, das viagens e sorrisos.
a queimadura na mão traz-me aos olhos quem esteve comigo no meu dia de anos.
o quadro por pendurar lembra-me que me devolveste coragem para voltar a pintar.
a cama por fazer avisa que ficámos no quente um pouco para lá da hora marcada.
o telemóvel quase sem bateria conta que lhe puseste lá dentro as minhas músicas preferidas.
as calças húmidas nos joelhos são do passeio de mota de há bocado.
esse fio de cabelo mais comprido que os outros pisca-me o olho e lembra-me que só em mim confias para cortar o teu cabelo.
o relevo das frutas nos azulejos da cozinha contam que já foi tudo bege-desespero e agora é verde-alface.
a ponta de papel de parede levantado fala da festa que foi esconder os azulejos da entrada, e do ataque-relâmpago da nossa gata.
e o sofá, que era branco e que agora não vive sem uma manta, invoca das noites quando nem cama havia.
o vestido de festa no armário conta que só tu é que me convences a comprar roupa sem ocasião, só porque me achas bonita.
a mancha de café no colchão sorri e diz que somos gente de pequeno-almoço almoçarado na cama.
os riscos na máquina fotográfica são prova dos teus inúmeros trabalhos.
as molduras de madeira por pintar são o rol das fotos e dos cartazes, das viagens e sorrisos.
a queimadura na mão traz-me aos olhos quem esteve comigo no meu dia de anos.
o quadro por pendurar lembra-me que me devolveste coragem para voltar a pintar.
a cama por fazer avisa que ficámos no quente um pouco para lá da hora marcada.
o telemóvel quase sem bateria conta que lhe puseste lá dentro as minhas músicas preferidas.
as calças húmidas nos joelhos são do passeio de mota de há bocado.
esse fio de cabelo mais comprido que os outros pisca-me o olho e lembra-me que só em mim confias para cortar o teu cabelo.
Comentários
Beijinhos
Mas tenho um feeling que és pessoa para merecer as imperfeições que descreves...
:)
bom texto/crónica
(só não digo que é perfeito porque não me parece adequado...)
[rs...]
bj