em frente ao computador, com uma sandes de leitão por companhia.
há que trabalhar, há que conseguir apoios, há que bater a portas...
há que escrever cartas, enviar mails e faxes, pesquisar contactos.
fico a olhar para as teclas, para o monitor, para a folha de word com o cursor a piscar.
uma garrafa de água, canetas equilibradas numa taça de clips, a agenda cheia de post-its, de há ques... o cinzeiro com as primeiras beatas de actividade entre pedras tumulares e um desenho que fizeram de mim na parede.
às vezes paralizo. fico estática sem saber bem em que estou a pensar.
e não sei onde vai a minha mente, que me deixa aqui sozinha com a sandes de leitão.
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