tenho andado por aí... no outro dia vi o sol nascer, a caminho de Lisboa, quando quase nem conseguia manter os olhos abertos. larguei turcos na outra banda. e atravessei o rio de cacilheiro, sentada num banco a receber o vento frio na cara, a ver Lisboa a aproximar-se de mim, com o David Fonseca a cantar-me ao ouvido.
caramba, que cidade mais bonita. tenho pena de andar tão zombie que por vezes nem reparo.
de rádio sempre ligado, de carro ou de headphones, a música anda comigo, para preencher os silêncios do trânsito e das caras fechadas.
depois fecho-me no tal escritório no meio da pedra, hoje avaria o telefone, amanhã a ligação à net, depois o computador. fico horas à porta do teatro porque não tenho chave e quem tem está a dormir e não atende o telefone. já estipulei um sistema de multas, para me pagar as chamadas que inevitavelmente faço para acordar quem de direito. mas lá se vai trabalhando, tentando arranjar uns dinheiros para pôr uma peça de pé. escrevem-se cartas e faxes, mandam-se mails. logo se vê...
à noite perco-me em frases que já não se articulam assim, nos seus duplos sentidos e sentimentos arrebatados, nas fúrias dramáticas e gemidos de outras paixões cuja história teremos de contar. um elenco de qualidade... fantástico e empenhado (cof cof cof)... muito panejamento...
tenho andado por aí...
ah, e vestido trago sempre cuequinhas de algodão, umas calças confortáveis, uma camisola, um casaco quentinho, ténis e o meu cachecol cor de rosa... ;)
caramba, que cidade mais bonita. tenho pena de andar tão zombie que por vezes nem reparo.
de rádio sempre ligado, de carro ou de headphones, a música anda comigo, para preencher os silêncios do trânsito e das caras fechadas.
depois fecho-me no tal escritório no meio da pedra, hoje avaria o telefone, amanhã a ligação à net, depois o computador. fico horas à porta do teatro porque não tenho chave e quem tem está a dormir e não atende o telefone. já estipulei um sistema de multas, para me pagar as chamadas que inevitavelmente faço para acordar quem de direito. mas lá se vai trabalhando, tentando arranjar uns dinheiros para pôr uma peça de pé. escrevem-se cartas e faxes, mandam-se mails. logo se vê...
à noite perco-me em frases que já não se articulam assim, nos seus duplos sentidos e sentimentos arrebatados, nas fúrias dramáticas e gemidos de outras paixões cuja história teremos de contar. um elenco de qualidade... fantástico e empenhado (cof cof cof)... muito panejamento...
tenho andado por aí...
ah, e vestido trago sempre cuequinhas de algodão, umas calças confortáveis, uma camisola, um casaco quentinho, ténis e o meu cachecol cor de rosa... ;)
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