rita é menina. menina-mulher.
rita ama ferozmente, com a candura da primeira vez. põe em pedestal e acredita de braços abertos, alma estendida ao sol a secar.
rita veste-se de azul, o azul da sua inocência, dos céus brilhantes que adivinham um novo dia.
rita tem sapatos macios, perto das sapatilhas das bailarinas e das pantufas confortáveis.
rita usa rabo de cavalo desprendido.
rita faz beicinho, finge a dor que finge fingir.
porque acredita, a rita, na vida e no seu amor. e o resto vai passado, bem disposto.
rita é mulher, mas deixa-se ficar menina porque assim é mais bonita que a rita-mulher para o homem da sua vida.
rita tem a voz fina, afinada e doce. rita não diz palavrões. rita faz a cama todos os dias, lava a loiça e sorri ao fim do dia.
rita queria ser psicóloga. mas nos corredores da faculdade encontrou outro destino.
que lhe trará entre sorrisos e beijos soltos no ar uma rita-mulher.
rita costura as suas prendas com as mãos pequenas cheias de sorrisos que espera encontrar do outro lado.
nos pequenos momentos de gestos vagos, rita não vê, não quer ver a evasão.
rita fica em casa todo o dia e estuda, e sabe, às escondidas, o que Freud dizia. não sabe para que o faz, mas rita diz que é rato dos livros. só. porque não importa o que sabe, prefere perder-se noutras palavras.
rita às vezes tinha vontade de se vestir com saias justas, perfumar-se com cheiros quentes e sentir-se voluptuosa, num baton vermelho. e de sair para a rua e ser levada em danças arrebatadas de bar em bar, entre as luzes das velas.
outras, gostava de sentir uma vida quente e companheira dentro de si, um ser pequenino para envolver nos seus braços, agora fracos, mas que tem a certeza, ganhariam a força do amor protector. da muher-guia.
rita gosta de bolas de berlim e de cozinhar. rita gosta de se aninhar.
a rita só gritará uma vez na vida.
a rita sou eu.
Sax
rita ama ferozmente, com a candura da primeira vez. põe em pedestal e acredita de braços abertos, alma estendida ao sol a secar.
rita veste-se de azul, o azul da sua inocência, dos céus brilhantes que adivinham um novo dia.
rita tem sapatos macios, perto das sapatilhas das bailarinas e das pantufas confortáveis.
rita usa rabo de cavalo desprendido.
rita faz beicinho, finge a dor que finge fingir.
porque acredita, a rita, na vida e no seu amor. e o resto vai passado, bem disposto.
rita é mulher, mas deixa-se ficar menina porque assim é mais bonita que a rita-mulher para o homem da sua vida.
rita tem a voz fina, afinada e doce. rita não diz palavrões. rita faz a cama todos os dias, lava a loiça e sorri ao fim do dia.
rita queria ser psicóloga. mas nos corredores da faculdade encontrou outro destino.
que lhe trará entre sorrisos e beijos soltos no ar uma rita-mulher.
rita costura as suas prendas com as mãos pequenas cheias de sorrisos que espera encontrar do outro lado.
nos pequenos momentos de gestos vagos, rita não vê, não quer ver a evasão.
rita fica em casa todo o dia e estuda, e sabe, às escondidas, o que Freud dizia. não sabe para que o faz, mas rita diz que é rato dos livros. só. porque não importa o que sabe, prefere perder-se noutras palavras.
rita às vezes tinha vontade de se vestir com saias justas, perfumar-se com cheiros quentes e sentir-se voluptuosa, num baton vermelho. e de sair para a rua e ser levada em danças arrebatadas de bar em bar, entre as luzes das velas.
outras, gostava de sentir uma vida quente e companheira dentro de si, um ser pequenino para envolver nos seus braços, agora fracos, mas que tem a certeza, ganhariam a força do amor protector. da muher-guia.
rita gosta de bolas de berlim e de cozinhar. rita gosta de se aninhar.
a rita só gritará uma vez na vida.
a rita sou eu.
Sax
Comentários
Bj.
(eu talvez abuse das reticências quando escrevo...enfim)
... e não és o único com o problema das reticências...
:P