dela, à primeira impressão, temos um sorriso enorme do tamanho do mundo.
mulher de armas, determinada, trabalhadora. voz alta e límpida. quando nos direcciona O olhar, saiam de baixo que vem lá água.
não se deixa ficar, parece imparável, parece inquebrável.
no entanto, deixa-nos entrar de surpresa no olhar doce, de lágrima fácil, no toque meigo das festinhas que dá sem olhar a quem.
de ti trago as doçuras dos nossos primeiros passos, o parvo do NMH (que agora sozinho é um grupo). "às vezes a mentira da noite..." o nosso Pó de Palco, o enorme lençol no palco da Barraca, uns puffs onde aterramos para matar saudades, os risos entrecortados de conversas largas, as letras dos espessos guiões que nos passaram pelas mãos, juntas. "Sã' João é bem aventuraaaadoooo". de ti trago as madrugadas no teatro, os encontros naquele portão que tantas vezes nos abriste, as subidas ao escritório e os mailings intermináveis, os cortes de papel, entre cigarros, a bilheteira e a festa de máscaras no guarda-roupa. a peruca da Marylin, os sapatos sem alma, a cena sem roupa e a minha primeira digressão. "kiss, kiss me; say you miss, mis me..." o sumo de maçã (de que não gostas), as nossas trocas de olhares nos freezes, os abraços desesperados e os encantados. "in my place, in my place..." as batalhas travadas a quatro mãos, e as outras travadas a tantas, de telefone em riste, sobe e desce para ir á net. o (teu) verde, a Mãe Deo. o riso fácil, alto e pleno. a "sirene" da ama, e as outras "gajas" todas que andam por aí contigo. o facto de me obrigares a cantar. "libelinha, ajeita as asas..." e o facto de não teres piedade de uma asmática. "faz sol, está a chover..." o teu colchão, também o trago às costas e no jipinho, e o resto da casa. o calcorrear Lisboa de carrinha, à procura de óculos, dos sofás ás cores e da cama maldita. as noitadas e o cheiro do incenso que cheira ao Jota. a alma lavada numa semana de curso intenso. as horas infindáveis de trincha, parafusos, martelo, linha e agulha. a bebedeira de vinho tinto a roubar salgados, sentadas no chão, na estreia do "Vou-te...", a ouvir gargalhadas e aplausos do lado de lá da porta e a chorar de saudades. as percussões e a poesia.
e trago uma frase que nunca vou esquecer, e que dedico agora a ti: "faças o que fizeres, gosto muito de ti".
trago no peito uma amizade forte e preciosa.
obrigada, amiga, e parabéns.
ah, e desculpa o atraso, mas queria fazer isto como deve ser...
mulher de armas, determinada, trabalhadora. voz alta e límpida. quando nos direcciona O olhar, saiam de baixo que vem lá água.
não se deixa ficar, parece imparável, parece inquebrável.
no entanto, deixa-nos entrar de surpresa no olhar doce, de lágrima fácil, no toque meigo das festinhas que dá sem olhar a quem.
de ti trago as doçuras dos nossos primeiros passos, o parvo do NMH (que agora sozinho é um grupo). "às vezes a mentira da noite..." o nosso Pó de Palco, o enorme lençol no palco da Barraca, uns puffs onde aterramos para matar saudades, os risos entrecortados de conversas largas, as letras dos espessos guiões que nos passaram pelas mãos, juntas. "Sã' João é bem aventuraaaadoooo". de ti trago as madrugadas no teatro, os encontros naquele portão que tantas vezes nos abriste, as subidas ao escritório e os mailings intermináveis, os cortes de papel, entre cigarros, a bilheteira e a festa de máscaras no guarda-roupa. a peruca da Marylin, os sapatos sem alma, a cena sem roupa e a minha primeira digressão. "kiss, kiss me; say you miss, mis me..." o sumo de maçã (de que não gostas), as nossas trocas de olhares nos freezes, os abraços desesperados e os encantados. "in my place, in my place..." as batalhas travadas a quatro mãos, e as outras travadas a tantas, de telefone em riste, sobe e desce para ir á net. o (teu) verde, a Mãe Deo. o riso fácil, alto e pleno. a "sirene" da ama, e as outras "gajas" todas que andam por aí contigo. o facto de me obrigares a cantar. "libelinha, ajeita as asas..." e o facto de não teres piedade de uma asmática. "faz sol, está a chover..." o teu colchão, também o trago às costas e no jipinho, e o resto da casa. o calcorrear Lisboa de carrinha, à procura de óculos, dos sofás ás cores e da cama maldita. as noitadas e o cheiro do incenso que cheira ao Jota. a alma lavada numa semana de curso intenso. as horas infindáveis de trincha, parafusos, martelo, linha e agulha. a bebedeira de vinho tinto a roubar salgados, sentadas no chão, na estreia do "Vou-te...", a ouvir gargalhadas e aplausos do lado de lá da porta e a chorar de saudades. as percussões e a poesia.
e trago uma frase que nunca vou esquecer, e que dedico agora a ti: "faças o que fizeres, gosto muito de ti".
trago no peito uma amizade forte e preciosa.
obrigada, amiga, e parabéns.
ah, e desculpa o atraso, mas queria fazer isto como deve ser...
Comentários
Tenho pena de não conseguir devolver-te algo com tamanha poesia, e a unica coisa que me sai é um, tão pouco original, "Gosto Muito de Ti!" que já to disse várias vezes, mas que sei que nunca é demais, até porque é muito sincero!
Serás sempre a minha "menina", a irmã mais nova que nunca tive, porque 4 mais velhos já eram suficientes! (pausa de 6 minutos para calar o soluço e secar as lágrimas!)
Obrigada pela tua presença e carinho em todas as situações que enumeraste e nas outras impossiveis de enumerar!
Não percas nunca esse sorriso lindo e brilhante, nem essa vontade de viver e agarrar os sonhos, porque se já chegámos até aqui, iremos concerteza muito mais longe!
E podia continuar, mas não ia nunca conseguir acabar! Por isso, vou lavar a cara e sorrir de satisfação pela amizade, carinho e conforto que, mais uma vez, demonstraste.
É verdade...EU TAMBÉM TE AMO MUITO!
BEIJOS DOCES (e molhados!) B.
razão para dizer...
o tempo é um cavalo, olha como ele corre...
:P
E já me sinto melhor!
Mais uma vez Muito Obrigada!
Beijos Grandes e salgados ;)
B.