Avançar para o conteúdo principal

coisas boas

acordar tarde e não sentir que perdi metade do dia.
beber a bica da manhã na esplanada.
fazer a marginal de vidro escancarado, música bem disposta e dançar nos estofos do carro enquanto o rio brinca com os seus reflexos no meu rosto.
deixar o casaco nas costas da cadeira quando vou almoçar.
sair do escritório e ainda ver as ruas antigas da minha Lisboa coloridas de luz.
o regresso da sensação de criança de que posso ficar a brincar até às tantas.

lembrem-me lá: por que raio é que existe o horário de inverno?

Comentários

Anónimo disse…
O que existe é o horário de verão. O de inverno é a referência. E as razões da criação da hora de verão (muito discutíveis) foram económicas.
Anónimo disse…
buhuhu... não quero saber...
quero que haja luz e calorzinho! e sair do escritório e sentir que ainda há tempo para... qualquer coisa! :P
Anónimo disse…
Daqui a umas semanas já dá para praia das 6 às 8. ;-)
Anónimo disse…
Para que possamos melhor apreciar o horário de verão.
Anónimo disse…
Custou-me a adaptar. Parecia quase jet leg. Agora estou a começar a aproveitar.
Beijo
Anónimo disse…
estes dias são um "toca a acordar para a vida!"
sabe bem...
Anónimo disse…
vá-se lá saber quem foi o esperto que inventou o inverno ;) mais o seu horário! sabes qual foi a minha frase favorita e constante nesta altura, especialmente quando saía da escola e depois da faculdade?
yupiiiiiiiiiiiiiiiiii já ainda é dia!
beijokinhas, bom fim de semana, e para a semana mando-te um mail a contar as últimas novas, ando em ebulição.
Anónimo disse…
Hmmmmmmm.... também é bom sonhar.....
Anónimo disse…
pbrRTv10snC Ay71p0EZEMG I974RQNdCU
Anónimo disse…
VyuQYHiUFF yHDenrg9mzEWsB gUolNtcFWN

Mensagens populares deste blogue

q.b. de q.i.

como é sabido, neste centro de escritórios funciona também uma das maiores agências de castings do país. há enchentes, vagas de gente daquela que nos consegue fazer sentir mais baixos e mais gordos do que o nosso próprio e sádico espelho. outras enchentes há de criancinhas imberbes que nos atropelam no corredor de folha com número na mão. as mães a gritarem hall fora "não te mexas que enrugas a roupinha" ou "deixa-me dar-te um jeitinho no cabelo ptui ptui já está"... e saem e entram e sentam-se e entreolham-se naquele ar altivo as meninas muito compridas e muito fininhas, do alto ainda mais alto dos seus tacões e com a mini-saia pendurada no osso da anca, que o meu patrão já diz "deixem passar dois anos que elas começam a vir nuas aos castings... pouco falta... têm é de vir de saltos altos... isso é que já não descolam dos pés!" bom, nesses dias aceder à casa de banho é um inferno. é que elas enfiam-se lá dentro nos seus exercícios de concentração preferid...

the producers

there comes a time in your life when you have to stand up straight and scream out loud so that everybody can hear: "Who the hell do I have to fuck to have a chance around here?!" The Producers | Mel Brooks | Drury Lane Theatre | Covent Garden quando ouvi isto, soltei a gargalhada amarga que me acompanha nas ironias da vida. agora já nem consigo rir. estou cansada. não dou o cuzinho e três tostões, mas dou o couro e três tostões. não conta, porra?

reviravoltas

[ms] mais uma para o currículo. descansa. estou cá, para te dar a mão. e um dia ainda nos vamos rir... os dois... entretanto, rimo-nos também, que não há mal que não desista à vista dos dentes desgarrados e das barrigadas de nós os dois. porque eu sei o que vales, quanto vales e como vales. e para cada ingrato, grato e meio. os destinos entrançam-se devagarinho. nada acontece por acaso. há quem consiga aguentar o nó na garganta de mão dada. sabes que quando se fecha uma porta... nem que tenha de rebentar uma janela à pancada... o céu troveja porque não sou só eu que estou revoltada... peito cheio, vem aí o vento... vamos apanhá-lo de velas içadas. vamos apanhar a chuvada de boca aberta ao céu... vou sair agora. vens?