come um bolo de arroz em belém.
descobre novas formas em dias repetidos.
agradece a ovação de pé
que te surpreende em despedida.
desprende o suor
a terra dos cavaleiros
em toalhitas com cheiro
de pó de talco.
pó-de-palco.
perfila-te com o sol,
deixa-o lamber-te as feridas.
sobe a rua em versos cantados.
fecha as listas como persianas.
conta em decrescente, ouve a música bem alta.
enrola a saliva seca de um dia de cigarros
em dois beijos bem dados.
passa as portas, que reflectem o mundo
para o lado de lá.
do lado de cá, tu. e a casa adormecida.
que acordas com ventos cansados.
onde serenas. e te aninhas.
suspiro.
café?
descobre novas formas em dias repetidos.
agradece a ovação de pé
que te surpreende em despedida.
desprende o suor
a terra dos cavaleiros
em toalhitas com cheiro
de pó de talco.
pó-de-palco.
perfila-te com o sol,
deixa-o lamber-te as feridas.
sobe a rua em versos cantados.
fecha as listas como persianas.
conta em decrescente, ouve a música bem alta.
enrola a saliva seca de um dia de cigarros
em dois beijos bem dados.
passa as portas, que reflectem o mundo
para o lado de lá.
do lado de cá, tu. e a casa adormecida.
que acordas com ventos cansados.
onde serenas. e te aninhas.
suspiro.
café?
Comentários
Se o silêncio explicasse
Poderia dize-lo com um grito
De uma nota apenas
Sujeita a uma nuvem de penas
Um pulo de gato, esquisito.
Uma ramagem que abana ao vento
Movido com uma nota do pensamento
Se o silêncio explicasse
Que nos dias soturnos arrebito
Como uma folha solta, pendendo
Que a verdura do prado esmorece
Que o sol se põe, tal como a vida
Nada que já não pensasse
Ou não estive à espera dela?
Se o silêncio explicasse.
admirador: insisto: porque não criares um blog?
elisa: pois! ;)
espanta: sim, quero...