no fim do espectáculo, ainda vestindo a personagem, vou passear para o foyer e falar com os miúdos que por ali andam.
uma menina de uns 5 anos aborda-me. diz que gostou muito de mim, fui a preferida dela porque também me chamo "Ana". e puxa-me de lado, em estilo de confidência:
- olha lá, Aninha, aquela bruxa não era a sério...
- [abro muito os olhos, com o meu ar mais espantado] a Doença? não era a sério?! claro que era! eu fiquei mesmo doente há bocado, senti-me muito mal! só me safei porque comi as verduras!
- [em tom condescendente, de mão na anca, a revirar os olhos] ó Aninha! isto é teatro, é uma peça... as bruxas eram a fingir, não te podiam fazer mesmo mal!
uma menina de uns 5 anos aborda-me. diz que gostou muito de mim, fui a preferida dela porque também me chamo "Ana". e puxa-me de lado, em estilo de confidência:
- olha lá, Aninha, aquela bruxa não era a sério...
- [abro muito os olhos, com o meu ar mais espantado] a Doença? não era a sério?! claro que era! eu fiquei mesmo doente há bocado, senti-me muito mal! só me safei porque comi as verduras!
- [em tom condescendente, de mão na anca, a revirar os olhos] ó Aninha! isto é teatro, é uma peça... as bruxas eram a fingir, não te podiam fazer mesmo mal!
Comentários
o papão, o pai natal, fadas e quejandos não tarda nada tão no desemprego.
e que vai ser deles, que como intermitentes do espectáculo da vida, não têm direito ao subsídio de desemprego?
(ela só acredita em metade, atá certo ponto...)
:)
aposto que nesse momento apareceu uma gota na tua testa, como nos filmes japoneses!!
é inacreditável estar ao mesmo tempo dos dois lados do espelho ;)
Um beijo
Daniel
Beijinho.