Avançar para o conteúdo principal

taxicidade



"Um táxi. Cinco motoristas. Cinco dias úteis. Inúmeras histórias escritas nos estofos gastos de um velho Mercedes. O passo lento do taxímetro leva ao destino personagens que se revelam durante o percurso da viagem e das suas vidas".


o Damon, um blogger que me acompanha quase desde o nascimento deste cantinho, sempre me surpreendeu com textos de ficção lindíssimos. nas poucas vezes que nos vimos [ele é do Porto], sempre veio à baila um sonho, um projecto, mas que lhe parecia muito longínquo. cá para mim ele tem talento para dar e vender, força e, acima de tudo, merece. mas pronto. ele achava que não.

sinto-me, portanto, muito honrada em anunciar que saiu para as estantes das livrarias o seu bebé, o livro Taxicidade, escrito em parceria com outros 4 jovens. além de ter um tema que apetece e a garantia do contributo criativo deste meu amigo, tem ainda uma capa lindíssima [que as capas são logo um chamariz para a gula literária].

no próximo sábado, os autores descem à mouraria para apresentar o bebézinho aos murcões :P

infelizmente, e apesar de lhe estar a dever umas surpresas impecáveis com que me tem presenteado, não poderei participar da leitura na apresentação. não por falta de vontade, mas porque estarei à mesma hora a trabalhar.

no entanto, retribuo como posso, lançando o repto aos leitores aqui do estaminé: passem no Sábado, dia 12, às 16h ao Magnolia Café do Saldanha Residence, para conhecer um bocadinho melhor este trabalho.
eu prometo que apareço para, finalmente, comprar um exemplar, que quero autografado com dedicatória :)

se lá forem, metam conversa com o Carlos, façam-no corar [não é difícil], dêem-lhe um abraço. e digam que vão da minha parte. eheh.
todas as informações sobre o livro aqui.

Comentários

elisa disse…
Vou já investigar o livro:)
Bom fim de semana
intruso disse…
deve ser interessante...
vou procurar
(pé de página, não é?)

bjs
Daniel Aladiah disse…
Um bom início de ano para esses amigos e para ti!
Um beijo
Daniel

Mensagens populares deste blogue

q.b. de q.i.

como é sabido, neste centro de escritórios funciona também uma das maiores agências de castings do país. há enchentes, vagas de gente daquela que nos consegue fazer sentir mais baixos e mais gordos do que o nosso próprio e sádico espelho. outras enchentes há de criancinhas imberbes que nos atropelam no corredor de folha com número na mão. as mães a gritarem hall fora "não te mexas que enrugas a roupinha" ou "deixa-me dar-te um jeitinho no cabelo ptui ptui já está"... e saem e entram e sentam-se e entreolham-se naquele ar altivo as meninas muito compridas e muito fininhas, do alto ainda mais alto dos seus tacões e com a mini-saia pendurada no osso da anca, que o meu patrão já diz "deixem passar dois anos que elas começam a vir nuas aos castings... pouco falta... têm é de vir de saltos altos... isso é que já não descolam dos pés!" bom, nesses dias aceder à casa de banho é um inferno. é que elas enfiam-se lá dentro nos seus exercícios de concentração preferid...

the producers

there comes a time in your life when you have to stand up straight and scream out loud so that everybody can hear: "Who the hell do I have to fuck to have a chance around here?!" The Producers | Mel Brooks | Drury Lane Theatre | Covent Garden quando ouvi isto, soltei a gargalhada amarga que me acompanha nas ironias da vida. agora já nem consigo rir. estou cansada. não dou o cuzinho e três tostões, mas dou o couro e três tostões. não conta, porra?

reviravoltas

[ms] mais uma para o currículo. descansa. estou cá, para te dar a mão. e um dia ainda nos vamos rir... os dois... entretanto, rimo-nos também, que não há mal que não desista à vista dos dentes desgarrados e das barrigadas de nós os dois. porque eu sei o que vales, quanto vales e como vales. e para cada ingrato, grato e meio. os destinos entrançam-se devagarinho. nada acontece por acaso. há quem consiga aguentar o nó na garganta de mão dada. sabes que quando se fecha uma porta... nem que tenha de rebentar uma janela à pancada... o céu troveja porque não sou só eu que estou revoltada... peito cheio, vem aí o vento... vamos apanhá-lo de velas içadas. vamos apanhar a chuvada de boca aberta ao céu... vou sair agora. vens?