sento-me ofegante e ligo o computador. apago o cigarro que percorreu uma parte da rua e subiu a escada comigo. és asmática, estúpida, está humidade e fazes esforços físicos de cigarro na mão. estás a pedi-las.
vejo as mensagens, correio, pego no arquivador e tento escolher por onde começar. olho para o maço de tabaco outra vez. saí de casa a correr, não pude comprar tabaco. basicamente levantei-me, vesti-me, lavei a cara e os dentes, fiz duas tranças e agarrei num maço de mata-ratos que os meus pais fumam. também pela pressa, não trouxe o habitual pão de deus que como de manhã. um pacote de bolachas maria perdido na minha companheira, a mochila cor-de-rosa, vai ter de servir.
quando levo a primeira à boca, que me lembra sempre a única forma que a minha avó tinha de me fazer comer iogurtes, penso no itinerário de hoje. o mesmo. mas lembro-me das fotos que fui "tirando" com os olhos, porque a memória do telemóvel está cheia. aquela mercearia antiga que tinha à porta caxites de morangos ao lado de flores coloridas para vender. e das pastelarias. passei por várias. umas cromadas, umas com azulejos antigos, outras com forno de pão, outras pindéricas e douradas, outras ainda mais modernas com cores vivas e ácidas. aquele cheiro quente a doce que sai de todas e cada uma. as pessoas ao balcão, mas acima de tudo as pessoas sentadas com o jornal, o bolo e o café.
prometo a mim mesma: hoje vou-me sentar numa pastelaria a fazer lounging um bocadinho.
vejo as mensagens, correio, pego no arquivador e tento escolher por onde começar. olho para o maço de tabaco outra vez. saí de casa a correr, não pude comprar tabaco. basicamente levantei-me, vesti-me, lavei a cara e os dentes, fiz duas tranças e agarrei num maço de mata-ratos que os meus pais fumam. também pela pressa, não trouxe o habitual pão de deus que como de manhã. um pacote de bolachas maria perdido na minha companheira, a mochila cor-de-rosa, vai ter de servir.
quando levo a primeira à boca, que me lembra sempre a única forma que a minha avó tinha de me fazer comer iogurtes, penso no itinerário de hoje. o mesmo. mas lembro-me das fotos que fui "tirando" com os olhos, porque a memória do telemóvel está cheia. aquela mercearia antiga que tinha à porta caxites de morangos ao lado de flores coloridas para vender. e das pastelarias. passei por várias. umas cromadas, umas com azulejos antigos, outras com forno de pão, outras pindéricas e douradas, outras ainda mais modernas com cores vivas e ácidas. aquele cheiro quente a doce que sai de todas e cada uma. as pessoas ao balcão, mas acima de tudo as pessoas sentadas com o jornal, o bolo e o café.
prometo a mim mesma: hoje vou-me sentar numa pastelaria a fazer lounging um bocadinho.
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Saudações Bloguianas!