ontem peguei no carro ao fim do dia e fui para Alcobaça. ensaio geral. vamos estrear lá, só depois vimos para Lisboa fazer temporada. cheguei já tarde, com outros colegas que ficaram também em Lisboa a trabalhar.
depois começou o ensaio.
não podia correr pior. o palco é metade do nosso e os nossos técnicos são dois patós preguiçosos que não atinam com nada. temos muitas mudanças de roupa, mas ali têm que ser feitas no corredor porque os camarins são no -2 (sim, tem de se ir de elevador, aquilo é um luxo... mas não dá jeitinho nenhum...).
saímos do cine-teatro à uma da manhã e fomos jantar, porque a organização oferece. fizemos um brinde à paciência dos técnicos do cine-teatro e um mais privado, ao refugo. ou seja àqueles cujo trabalho não é reconhecido nem à lei da bala, mas que são quem está lá a 100%, abdicando de descansos e copos, para por as coisas a andar.
barriga cheia e conversa posta em dia, voltei para Lisboa porque não deu para faltar ao trabalho. os outros lá ficaram, pedindo para avisar quando chegasse e que fizesse boa viagem.
hoje volto para lá. levo a minha mala de maquilhagem. vamos levar flores aos túmulos de D. Pedro e D. Inês de Castro, em homenagem a esse amor tão triste, que estudámos e conhecemos de trás para a frente, que inspirou autores e dá dores de cabeça aos actores, mas seduz e maravilha. Sim, vou fazer "A Castro".
vamos voltar ao cine-teatro, e fazer uns corridos técnicos para ver se atinam com as entradas de luz e som. depois, comer qualquer coisa e entrar no camarim. felizmente é enorme e decidimos ficar todos juntos. as luzes dos espelhos são fortes, mas nestas alturas, todo o calor humano faz falta. estamos fora de "casa", e temos lotação esgotada. organizar tudo, começar maquilhagem e cabelos, aquecer a voz e tentar dissipar os nervos com cigarros e piadolas. depois as luzes vão acender. e lá estamos, sem rede.
fui comprar àguas a um café em frente, e conheci a D. Maria Alice. reservou 11 bilhetes e está em pulgas para nos ver no palco. adora "essas coisas do teatro e da representação", até já fez figuração para um filme, e acabou por fazer um papelinho maior... prometido está um pequeno-almoço naquele cafézinho na manhã de 6ª para saber das críticas.
depois começou o ensaio.
não podia correr pior. o palco é metade do nosso e os nossos técnicos são dois patós preguiçosos que não atinam com nada. temos muitas mudanças de roupa, mas ali têm que ser feitas no corredor porque os camarins são no -2 (sim, tem de se ir de elevador, aquilo é um luxo... mas não dá jeitinho nenhum...).
saímos do cine-teatro à uma da manhã e fomos jantar, porque a organização oferece. fizemos um brinde à paciência dos técnicos do cine-teatro e um mais privado, ao refugo. ou seja àqueles cujo trabalho não é reconhecido nem à lei da bala, mas que são quem está lá a 100%, abdicando de descansos e copos, para por as coisas a andar.
barriga cheia e conversa posta em dia, voltei para Lisboa porque não deu para faltar ao trabalho. os outros lá ficaram, pedindo para avisar quando chegasse e que fizesse boa viagem.
hoje volto para lá. levo a minha mala de maquilhagem. vamos levar flores aos túmulos de D. Pedro e D. Inês de Castro, em homenagem a esse amor tão triste, que estudámos e conhecemos de trás para a frente, que inspirou autores e dá dores de cabeça aos actores, mas seduz e maravilha. Sim, vou fazer "A Castro".
vamos voltar ao cine-teatro, e fazer uns corridos técnicos para ver se atinam com as entradas de luz e som. depois, comer qualquer coisa e entrar no camarim. felizmente é enorme e decidimos ficar todos juntos. as luzes dos espelhos são fortes, mas nestas alturas, todo o calor humano faz falta. estamos fora de "casa", e temos lotação esgotada. organizar tudo, começar maquilhagem e cabelos, aquecer a voz e tentar dissipar os nervos com cigarros e piadolas. depois as luzes vão acender. e lá estamos, sem rede.
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castro na alma