dei-me conta que não tinha tabaco. passei a manhã toda sozinha e ainda faltava uma hora para sair do trabalho. não estava ninguém no escritório a quem cravar um cigarrinho. sentindo-me culpada por deixar o escritório vazio, peguei nas chaves e saí a correr. desci as escadas escuras e tão frias à pressa, com o único intuito de atravessar a estrada, entrar no café, meter três moedas na máquina e recolher o precioso pacotinho vermelho.
abro a porta da rua.
de repente, levo em cheio com uma luz intensa na cara, o vento quente beija-me a pele e todo o frio que senti toda a manhã começou a desaparecer, substituído por um torpor agradável e morno que se entranhava na pele e me penetrava até ao fundo da alma, abraçando-me com uns braços invisíveis, feitos de raios amarelos.
dei por mim parada no meio da rua de olhos fechados, braços abertos, corpo virado para a luz e meio sorriso no rosto.
abro a porta da rua.
de repente, levo em cheio com uma luz intensa na cara, o vento quente beija-me a pele e todo o frio que senti toda a manhã começou a desaparecer, substituído por um torpor agradável e morno que se entranhava na pele e me penetrava até ao fundo da alma, abraçando-me com uns braços invisíveis, feitos de raios amarelos.
dei por mim parada no meio da rua de olhos fechados, braços abertos, corpo virado para a luz e meio sorriso no rosto.
Comentários
mais lindo o seu meio sorriso