vermelho escuro. pequeno. divertido. diziam que era a minha cara. era, sem dúvida, um cacifo da minha vida.
um companheiro, sim, apesar de objecto. estranharão muitos este post, este estranho apego a uma coisa. mas essa coisa simplesmente foi a minha casa e a minha liberdade ao longo dos últimos 7 anos. nascido em Novembro de 1998, morreu em Novembro de 2005. morreu. porque não volta a andar, porque mo destruíram. durou 7 anos certinhos.
era meu por uso capião e por estima. estranhamente sentia que me passava emoções, que me percebia, e, sim, eu falava e cantava com o meu jipinho.
agora, entre pesquisas de valores comerciais em guias de automóveis, pergunto-me como vou pagar prestações de um novo carro. porque o que ele vale para os técnicos é pouco. e pergunto-me também quem me vai pagar as aventuras, as paisagens, os cheiros, as lágrimas e as risadas que aquele carro viveu?
ficam as recordações. das coisas boas e das coisas más. especialmente a nível de aderência ao chão e assistência técnica. grandes guerras com os senhores mecânicos... mas até isso neste momento me arranca um sorriso melancólico.
mais uma vez uma porta que se fecha com violência, uma corrente de ar vinda não sei de onde... uma vez um amigo disse-me que a maior capacidade do ser humano é a de adaptação. pois parece que vai ter de ser.
a ti, jipinho, amigo, querido e impulsivo, fica um adeus cheio de saudades e um obrigada pela cumplicidade e por toda a liberdade que me deste. acima de tudo, obrigada por me salvares a vida.
um companheiro, sim, apesar de objecto. estranharão muitos este post, este estranho apego a uma coisa. mas essa coisa simplesmente foi a minha casa e a minha liberdade ao longo dos últimos 7 anos. nascido em Novembro de 1998, morreu em Novembro de 2005. morreu. porque não volta a andar, porque mo destruíram. durou 7 anos certinhos.
era meu por uso capião e por estima. estranhamente sentia que me passava emoções, que me percebia, e, sim, eu falava e cantava com o meu jipinho.
agora, entre pesquisas de valores comerciais em guias de automóveis, pergunto-me como vou pagar prestações de um novo carro. porque o que ele vale para os técnicos é pouco. e pergunto-me também quem me vai pagar as aventuras, as paisagens, os cheiros, as lágrimas e as risadas que aquele carro viveu?
ficam as recordações. das coisas boas e das coisas más. especialmente a nível de aderência ao chão e assistência técnica. grandes guerras com os senhores mecânicos... mas até isso neste momento me arranca um sorriso melancólico.
mais uma vez uma porta que se fecha com violência, uma corrente de ar vinda não sei de onde... uma vez um amigo disse-me que a maior capacidade do ser humano é a de adaptação. pois parece que vai ter de ser.
a ti, jipinho, amigo, querido e impulsivo, fica um adeus cheio de saudades e um obrigada pela cumplicidade e por toda a liberdade que me deste. acima de tudo, obrigada por me salvares a vida.
Comentários
beijocas
Acompanhou-me em tantas aventuras...tenho saudades...
Tanta coisa que se perde, tanta coisa, por se achar que não se é feliz...
Sei bem o que sentes e sou solidária a 100%.
Também eu fiz parte de algumas das recordações do jipinho ("...o teu colchão, também o trago às costas e no jipinho, e o resto da casa.") e não me vou esquecer nunca delas! Mas..."mudam-se os ventos..." e por isso peço-te que mais uma vez puxes das forças que sei que tens dentro de ti e que com esse sorriso lindo encares a vida e sigas em frente, pois o teu futuro é lindo, apesar de ás vezes o caminho parecer tão nublado!
Beijo muito doces, B.
Um sinal de mudança...está atenta.
Um beijo
Daniel
Obrigado.
E obrigado Polegar!
Depois tive um Kadett que só aceitei que saisse da minha vida, sendo vendido a um amigo que já lhe tinha também tomado estima. Depois lembrei-me do Skoda amarelo. Acordei um dia e achei que era aquele o carro com que tinha sonhado. Revirei meio mundo, com ajuda de amigos que alimentaram o delírio. Corremos todos os stands de Lisboa, sempre com a informação que esse modelo já não era fabricado. Des-delirei. Procurei alternativas e apaixonei-me por uma carrinha toda pipi, com todas as mariquices imagináveis e por aí fiquei. Também fiquei à espera do gajo-brinde que me garantiram aquando da aquisição. Ouvi alguém dizer "ou arranjas gajo agora, ou podes desistir", à custa das lembranças dos velhos decrépitos que comprar bons descapotáveis vermelhos para engatar carne tenrinha. A verdade é que com eles resulta!
Bom, minha querida Polegar, isto tudo para dizer que sim, que te entendo perfeitamente. Mas para te dizer também que, felizmente as paixões, também com os carros, também têm o seu timming e que nem sempre é no Presente que as emoções se devem encontrar.
(Beijo atrasado de boas vindas)
tenho um boguinhas por quem tenho esse mesmo apego.
gostava do teu jippy, levou-me a coimbra :)
miak: ficam sempre, não ficam? quero ver se consigo roubar a chapa da matrícula...
macaso: de facto... será que aprendemos...?
indontwannagrowup: gostava que fosse possível, mas em termos económicos seria difícil e o carro nunca mais seria o mesmo... e se já não era totalmente bom da tola...
n.: os nossos popós, nossos aconchegos de rabo de tantas horas, também merecem... bem regressado. é para ficar? ;)
B.: vamos ver o que nos traz a próxima curva... agora demoro mais é a chegar lá, que ando a pé ;)
Daniel querido: será...?
bloguitz: eeeeerrrr.... bem... ok! entro nessa: quero um Mini Cooper Vermelho ou então um Jeep daqueles que parecem dos antigos, da tropa!...
Linha Recta: obrigada... vamos a ver como corre
colherzinha: ele também gostava de ti... com Royksop e tudo!
anakin e kwan: eeeer... ainda bem que gostaram desta minha faceta tão íntima que é a roupa interior: bolas, bonecos, riscas e cores! quentinho e bem-disposto! :)