Esta 6ª feira, toda a gente à minha volta planeava o belo do fim-de-semana prolongado.
"E tu, que vais fazer?". Eram as perguntas animadas de quem às vezes não se apercebe de realidades paralelas bem menos agitadas.
Viagens, malas feitas, pressa para sair do escritório, telefonemas, vêm-me buscar, não sei onde é o encontro.
Hot dates, ou viagens em grupo ou simplesmente uma data de encontros com amigos para actualizar o álcool no sangue.
Reponho o sono, apesar de saber que 3ª feira já volta tudo ao mesmo. Acordo, aqueço o almoço. Vejo séries na cabo. Fumo. Janto fruta. Vejo um filme que já tinha visto no cinema. Conversa de circunstância com os pais, afinal a vida é bela nesta redoma que inventaram e onde nos querem manter à viva força. Vou à net, mas até mesmo os habituais 700 mails de colegas foram de férias. Não há contacto com o exterior. Fumo. Acabo um livro que me emprestaram. Era muito bom, obrigada.
Adormeço.
Acordo com ainda mais dores musculares. Mudou a...