em miúda era eu que fazia os raminhos de espiga. subia à serra, e, pequenina como era/sou, desaparecia no meio das ervas altas à procura das flores silvestres e das espigas que cresciam livremente por ali. adorava compôr as florinhas em ramos farfalhudos, dispondo-as por cores, tamanhos. depois atava bem com um cordel... tinha era pena das flores. nunca gostei de as ver murchar, faz-me impressão.
em chegando a casa, esperava impacientemente que os meus pais chegassem para o beijo e a correcção dos trabalhos de casa. para depois lhes dar os raminhos feitos com tanto carinho.
hoje em dia, maldita a hora em que virei adulta, já não tenho tempo para ir para a serra. mas quando passar no metro, vou comprar um raminho da espiga. que se lixe o capitalismo, eu quero mesmo é um bocadinho de serra...
em chegando a casa, esperava impacientemente que os meus pais chegassem para o beijo e a correcção dos trabalhos de casa. para depois lhes dar os raminhos feitos com tanto carinho.
hoje em dia, maldita a hora em que virei adulta, já não tenho tempo para ir para a serra. mas quando passar no metro, vou comprar um raminho da espiga. que se lixe o capitalismo, eu quero mesmo é um bocadinho de serra...
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