gosto...
[ms]
de escrever cartas, em papel, num bloco, numa folha, num guardanapo de mesa. deixar no papel os meus traços, a minha respiração, os cheiros. e receber em casa um envelope manuscrito, com selo, com carimbos [de lugares distantes que se calhar não vou visitar] que traz o vento do caminho nas fibras. abri-lo e receber o aroma do quarto, do jardim, da mesa de plástico onde foi escrita. e ver as letras, imaginar uma mão, uma expressão em cada palavra, em cada curva de caneta. a cor, a textura. tudo é um elo físico.
e gosto...
[ms]
de lençóis brancos. que convidam ao descanso num qualquer quarto anónimo em que o sol entra por frestas dos cortinados corridos. gosto de hotéis pelo facto de os lençóis, muitas vezes, estarem gastos, amaciados pelo uso. não dispenso o meu edredon de cores vivas, mas o lençóis brancos têm em mim um efeito mole, lânguido, solarengo...
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de escrever cartas, em papel, num bloco, numa folha, num guardanapo de mesa. deixar no papel os meus traços, a minha respiração, os cheiros. e receber em casa um envelope manuscrito, com selo, com carimbos [de lugares distantes que se calhar não vou visitar] que traz o vento do caminho nas fibras. abri-lo e receber o aroma do quarto, do jardim, da mesa de plástico onde foi escrita. e ver as letras, imaginar uma mão, uma expressão em cada palavra, em cada curva de caneta. a cor, a textura. tudo é um elo físico.
e gosto...
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de lençóis brancos. que convidam ao descanso num qualquer quarto anónimo em que o sol entra por frestas dos cortinados corridos. gosto de hotéis pelo facto de os lençóis, muitas vezes, estarem gastos, amaciados pelo uso. não dispenso o meu edredon de cores vivas, mas o lençóis brancos têm em mim um efeito mole, lânguido, solarengo...
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