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A mostrar mensagens de setembro, 2008

funny face ou havia muito a dizer acerca disto

You Scored as Audrey Hepburn Audrey Hepburn 75% Betty Page 69% Mae West 69% Betty Grable

seis horas

de suor a derreter no peito de asfixia de ácaros na garganta de cinzento de pó de pés em meia ponta de costas encaracoladas de pontadas nas mãos de deixas penduradas de dedos esvaziados de recusas de vontade de noites de tinto de incongruências de gripes de ânimo enfraquecido de ego que nem com muletas de ausências de desorientações de cadeiras partidas de cigarros a meio de fitas de amuos de idiotices de palermices de risos cansados de dias que já se esvaíram quando se sai para a rua sem os ter visto.

cabaret

teatro maria matos até 28 de Dezembro Adriana Queiroz, Ana Cláudia Ribeiro, Ana Lúcia Palminha, Bernardo Gama, Carlos Gomes, David Ripado, Dima Pavlenko, Fernando Gomes, Henrique Feist, Isabel Ruth, Meredith Kitchen, Paula Fonseca, Pedro Laginha, Sandra Rosado e Sara Campina. encenação de Diogo Infante bilhetes entre 15 e 25€ já toda a gente sabe que a minha vida é um musical, que nasci na época errada e com um estranho pânico, vá, respeitinho encolhido por cantar em palco. sendo este musical um off-La Féria, não me podia escapar. aviso já que neste género quero ser bem servida, quero tudo - porque já vi o tudo - mas, mais do que esperar cantores exímios e dançarinos exemplares, vou à procura de representações poderosas que elevem as notas musicais ao tão estimado arrepio. já se sabe que vamos entrar numa Alemanha quasi-nazi, num submundo boémio e nas relações e ralações dos vibrantes seres desse mundo e dos que o rodeiam. não querendo ser acusada de fornecer spoilers, fico-me por

cinzentamente

sair porta fora e o mundo está pendurado nas pálpebras, pressiona-as de maneira a que tudo se veja apenas por entre as aranhas das pestanas, em cinzas vários e cada um mais desinteressante que o outro. terá sido falta de café, mas há dias despojados de toda a boa intenção. que nos é sugada por antecipações, previsões, confirmações. interjeições. sim, essas são as piores. a interjeição do ego, essa cabra. que salta e arranca um braço a quem já estava de mãos preparadas para a defesa - dizem que é o melhor ataque, mas tinham de conhecer certas interjeições. e a dor de cabeça, claro está. terá sido falta de café. ou falta de força. ou repressão de força para um bem maior que já não se sabe bem qual. e palavras ditas em desdém, e desdenhadas e desenhadas com tanta força que a ponta do lápis parte. cansa. a doença alheia que calcorreia corpos, suga e cospe os despojos do que fomos. há coisas que nos absorvem e não nos devolvem e vamos para casa à procura de onde estamos. mas deve ter sido f