Avançar para o conteúdo principal

publicidade meio institucional

o meu amigo MPR vai, em breve, levar a cena um espectáculo. finalmente, com texto e tudo. enquanto me delicio com os seus ataques, e o ouço vezes sem conta falar das cenas, das dificuldades, das roupas, dos nervos, enfim, de todo um novo mundo que se lhe apresenta, sou também assediada para fazer divulgação da sua peça.
só porque é para ti, abro uma excepção e falo dela antes de a ver... ;)


GODOT NOS INFERNOS



Pelo grupo de Teatro Hipócritas


Texto, adaptação e encenação de Alexandre Borges, baseado em "Huis Col" de Jean-Paul Sartre e "À espera de Godot" de Samuel Beckett.

Com Ana Chambel, Filipa Pais de Sousa, Manuel Barbosa, Miguel Pires Ramos, Selma Totta, Sara Totta, Sheila Totta, Sofia Ribeiro e Ricardo Lérias.

Instituto Franco-Portugais - Av. Luís Bívar, 91, Lisboa
11 de Janeiro a 10 de Fevereiro
Sextas e Sábados às 21:30h [dia 18 não há espectáculo]
Domingos às 17h [apenas dias 20 de Janeiro e 10 de Fevereiro]

Preço: 6,50 euros
[com desconto de Pin Cultura, maiores de 65 anos, estudantes, profissionais do espectáculo e grupos + 10: 5,50€]
Informações e reservas: 966419650 | hipocritas@gmail.com


Sinopse:

"Ok. Nem Deus nem o Diabo atendem. Então, quem me vem buscar?

Inês, Estelle e Garcin estão no inferno. Mas não há fogo eterno nem demónios nem tridentes. Não há, sequer, outros condenados. O espaço não é vermelho nem quente, mas vazio. Há três canapés e uma estátua do Super-Homem. Nenhum espelho. A única coincidência com o imaginário colectivo é talvez o Criado, que poderia ser Caronte. Vladimir e Estragon estão no mundo, parece. Mas não há casas nem árvores nem carros nem portas nem janelas nem outras pessoas. Apenas uma árvore de natal. Artificial. Depois, vêm Pozzo e Lucky, mas sabem tanto ou tão pouco do mundo como Didi ou Gogo. Nada mais. Existir é isto, dum lado e doutro da vida. A menos que alguém venha. "


uma peça com um texto simples e irónico, bem entretecido, sobre um outro inferno das pessoas. e uma estátua do super-homem.

Comentários

MPR disse…
Gracias puligare... agora temos que estar à altura da divulgação! :)
LadyBugStuffs disse…
Yeahhhhhhh! Sim, vamos todos ver, o texto é excelente, espero que seja um optimo espectáculo tb.
Saudades da Batata!
miak disse…
Bom ano querida. Estou a tentar re-aparecer.
Astor disse…
a chamada publicidade institucional...

Mensagens populares deste blogue

sabes quando te revisitas e já não te encontras? não sabes o que fazer de ti contigo. as perdas têm sido valentes, as estocadas mais fundas. pensei que por agora a pele estivesse mais grossa, mas não. pensei que estivesse de pés assentes, mas há força nas pernas. perdi o meu pai. perdi o meu chão. espero por uma fase boa. em que esteja tudo bem, organizado. nem que venha depois outra ventania, mas um pedaço de vida em que tudo esteja no seu lugar. só por um bocadinho. mas não. as peças estão espalhadas, quando começo a arrumar umas, caem ao chão as do outro canto da vida. um empilhar de pratos num tabuleiro demasiado cheio, que não se tem oportunidade de ir despejar à cozinha. até as metáforas me saem avariadas, já. tabuleiros de cozinha é o que me sobra. isto são metáforas, certo? é um padrão, o padrão caótico da minha vida, que tento desenhar em palavras que já não tenho. quero despejar-me aqui mas não sei bem como. os medos continuam, sabias? estão piores, diria, porque...

the producers

there comes a time in your life when you have to stand up straight and scream out loud so that everybody can hear: "Who the hell do I have to fuck to have a chance around here?!" The Producers | Mel Brooks | Drury Lane Theatre | Covent Garden quando ouvi isto, soltei a gargalhada amarga que me acompanha nas ironias da vida. agora já nem consigo rir. estou cansada. não dou o cuzinho e três tostões, mas dou o couro e três tostões. não conta, porra?

reviravoltas

[ms] mais uma para o currículo. descansa. estou cá, para te dar a mão. e um dia ainda nos vamos rir... os dois... entretanto, rimo-nos também, que não há mal que não desista à vista dos dentes desgarrados e das barrigadas de nós os dois. porque eu sei o que vales, quanto vales e como vales. e para cada ingrato, grato e meio. os destinos entrançam-se devagarinho. nada acontece por acaso. há quem consiga aguentar o nó na garganta de mão dada. sabes que quando se fecha uma porta... nem que tenha de rebentar uma janela à pancada... o céu troveja porque não sou só eu que estou revoltada... peito cheio, vem aí o vento... vamos apanhá-lo de velas içadas. vamos apanhar a chuvada de boca aberta ao céu... vou sair agora. vens?