há uns dias o patrão-produtor deu-me para ler um texto e dizer-lhe o que achava. eu li e disse, o mais polidamente que consegui, que aquilo, pronto, vá, não tinha muita acção e que não estava bem a ver como poderia encenar-se um mono-diálogo muito mortiço em que se conta em vez de se fazer...
mas isto sou eu, não é? como a opinião não era grande coisa e o autor é amigo do patrão, deixou de interessar.
portanto vá de dar o texto ao especialista: o patrão encenador.
ele às tantas pergunta-me:
- tu leste isto?
- li. o Porthos pediu-me para lhe dar uma opinião.
- e o que é que lhe disseste?
- o que é que achas?
gargalhada
entra o Porthos
- então, o que é que achaste do texto?
- olha, só vejo uma maneira de encenar isto. divides o palco em dois. de um dos lados pões os gajos a falar. do outro metes mulheres nuas.
mas isto sou eu, não é? como a opinião não era grande coisa e o autor é amigo do patrão, deixou de interessar.
portanto vá de dar o texto ao especialista: o patrão encenador.
ele às tantas pergunta-me:
- tu leste isto?
- li. o Porthos pediu-me para lhe dar uma opinião.
- e o que é que lhe disseste?
- o que é que achas?
gargalhada
entra o Porthos
- então, o que é que achaste do texto?
- olha, só vejo uma maneira de encenar isto. divides o palco em dois. de um dos lados pões os gajos a falar. do outro metes mulheres nuas.
Comentários
e depois o patrão-encenador não quer ser acusado de comercial... LOL
estranho: tás a ver, é um visionário!