tento sentir freneticamente a minha pulsação. não sei do que é que estou à espera. se o coração tivesse parado eu não me podia mexer, estúpida. agora parece que está descompassado e a querer fugir-me do peito. não sei porquê. sei que dura há uns dias. acordo bem disposta e parece que está tudo bem. daí a bocado recomeça... já não tenho nós nos músculos. tenho músculos nos nós. só me lembro da madame Souza (Belleville Rendez-Vouz) a massajar o seu netinho... com um aspirador e um aparador de relva... é mesmo isso...
parece que se sentaram no meu peito (do lado esquerdo, claro, para ser mais assustador ainda) e lá montaram acampamento. a solidão e o estúpido do medo de morrer. nunca fui assim. já me irrito comigo mesma. nunca tive paciência para hipocondríacos e agora tenho de aturar uma 24 horas por dia.
nunca pensei que a alegria de viver e o medo de morrer pudessem estar tão estranhamente ligados...
parece que se sentaram no meu peito (do lado esquerdo, claro, para ser mais assustador ainda) e lá montaram acampamento. a solidão e o estúpido do medo de morrer. nunca fui assim. já me irrito comigo mesma. nunca tive paciência para hipocondríacos e agora tenho de aturar uma 24 horas por dia.
nunca pensei que a alegria de viver e o medo de morrer pudessem estar tão estranhamente ligados...
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miguel