estou a precisar de férias. durante bastante tempo estar longe de tudo.
preciso de um sítio meu. só meu. onde possa descansar. e desligar.
onde possa ler umas horas, apanhar sol, molhar-me na água fresca, ouvir música e adormecer a contar estrelas, descobrir constelações inventadas, com a luz de presença da minha lua. crescente, minguante, nova ou cheia. preciso da lua. e de ventos quentes que me embalem as angústias e me tragam as noites compridas de menina.
esquecer-me de dias como este. de temperamentos sem sentido. de umbilicalismos.
preciso de não ter de desmembrar-me.
quero ver o pôr-do-sol às 9 e tal da noite. sentada na areia ou no topo do monte. mas sem relógios por perto, sem nada que me lembre que tenho de ir a correr para algum lado. que não tenho tempo. que o tempo me tem presa.
preciso de dançar descalça na relva. de largar as energias negativas na tontura das piruetas.
preciso urgentemente de gritar. alto, muito alto. até a vibração da voz desfazer o nó que tenho na garganta. e deixar sair as lágrimas que tenho por chorar e depois as que ainda não sabia que ia chorar. perder o pudor até perder as forças. e depois dormir.
quero limpar a alma. deste suor poluído que me anda a esgotar os olhos.
perdoem o desabafo.
preciso de um sítio meu. só meu. onde possa descansar. e desligar.
onde possa ler umas horas, apanhar sol, molhar-me na água fresca, ouvir música e adormecer a contar estrelas, descobrir constelações inventadas, com a luz de presença da minha lua. crescente, minguante, nova ou cheia. preciso da lua. e de ventos quentes que me embalem as angústias e me tragam as noites compridas de menina.
esquecer-me de dias como este. de temperamentos sem sentido. de umbilicalismos.
preciso de não ter de desmembrar-me.
quero ver o pôr-do-sol às 9 e tal da noite. sentada na areia ou no topo do monte. mas sem relógios por perto, sem nada que me lembre que tenho de ir a correr para algum lado. que não tenho tempo. que o tempo me tem presa.
preciso de dançar descalça na relva. de largar as energias negativas na tontura das piruetas.
preciso urgentemente de gritar. alto, muito alto. até a vibração da voz desfazer o nó que tenho na garganta. e deixar sair as lágrimas que tenho por chorar e depois as que ainda não sabia que ia chorar. perder o pudor até perder as forças. e depois dormir.
quero limpar a alma. deste suor poluído que me anda a esgotar os olhos.
perdoem o desabafo.
Comentários
mas ao menos tens alguma perspectiva de férias nos tempos mais próximos...?
Se precisares de algum tipo de ombro virtual, sabes onde encontrar...
Natureza e cairós já!
Beijinhos
tremendamente universal
Polegarzita:
fizeste-me arrepiar os pêlos do cachaço. Belo post. Ainda bem que há posts assim.
Beijos, B.
damon e rantas: porque será este sentimento comum? a recessão...? :P
B.: gosto dos teus sorrisos :)