há gente que gosta de cuspir para o ar. pode ser que lhe caia na testa.
gosto de encarar este blog como uma esplanada ensolarada por onde passam ocasionalmente ou ritualmente umas quantas pessoas e se conversa sobre tudo. o mote, sendo este o meu espaço, são os temas que me rodeiam. gosto de argumentações acesas, pontos de vista diferentes. mas com tolerância e informação acima de tudo. não censuro comentários. esses tempos já passaram, nem nunca foram os meus tempos. felizmente. mas dá-me engulhos a atitude de certos comentadores que ocupam os seus tempos demasiado livres a saltitar de blog em blog à procura de luta. normalmente respondo e passo à frente. mas esta está arrematada. e a partir de agora peço desculpa pelo meu francês.
adenda - como o senhor disse que era anónimo, eu chamo-lhe o que entendo.
Gervásio, pá: andaste a correr as capelinhas todas, a espetar umas farpinhas, qual toureiro garboso, defensor de uma curiosa causa com slogan à laia Playstation 3. a tua falta de tomates [vês, também digo palavrões e tudo!] para te identificares é fantástica e coaduna-se com a personagem que criaste. tens de limar umas arestas, ainda. é que está muito repetitiva. "mais um blog de um pseudo-actor frustrado" e pouco mais. não tem sumo, sabes? aliás, se somos pseudo-actores é porque no teu léxico existem uns a sério. quem são? a Floribella? tu?
atiras em todas as direcções. escreva-se sobre trabalho, amizade, putas [olha, outro palavrão, Gervásio!] ou azulejos de cozinha, se é de actor, não presta.
essas pessoinhas horrorosas que não fazem nada o dia todo, andam nos copos e de vez em quando saltam para cima de um palco e dizem umas coisas. sanguessugas, é o que é. porque é que havemos de pagar para um actor fazer um papel numa peça? temos os cinemas. temos as consolas. temos a bola.
ficas a saber que ali entre os intelectuais que fazem espectáculos estranhos e que poucos percebem e os que andam aí pela fama, há uma enoooorme quantidade de gente que realmente tem talento, gosta do que faz e fá-lo [esta não é ordinarice, Gervásio] para o público. por vocação e não porque o papá mandou. e - pasme-se - há público para os ver. os estúpidos gostam, vê lá tu. não há mais público porque, além da falta de dinheiro para tudo - quanto mais para a cultura -, andam por aí uns Gervásios castrados [esta podes interpretar como quiseres, tá?], incultos, intolerantes, sem nenhuma noção do que se passa para lá do seu umbigo e obviamente [mal] acomodados na vidinha.
custa-me o facto de haver gente que não encara o trabalho de actor como um trabalho normal. não daqueles trabalhos das 9 às 5 com o computador, mas é um trabalho que custa e dói e cansa, como os outros todos. cada um com a sua função nesta vida. há quem não tenha jeito para advogado.
e um actor é assim como uma pessoa que também gosta de comer e pagar as contas.
mas custa-me, pronto, assim de fazer-me azia, quando me pedem convites ao desbarato, quando eu trabalhei, gastei gasolina, pele, músculo e neurónios e só vou receber uma percentagem de bilheteira [sim, Gervásio, há muito espectáculo não subsidiado. acreditas nesta merda? eles insistem mesmo sem chular o estado!].
não há trabalhos menores, desde varrer o lixo a C.E.O. de multinacional, a conselheiro do Ministério da Justiça [se bem que... hummm, falando em desperdício de impostos... bem, passa à frente].
mas eu encaro as pessoas menos informadas como simplesmente isso: alheadas de mundos que são realmente paralelos. é que o espectáculo aparece feito. a comidinha já está feita e quase mastigada, é só engolir. ninguém gosta de ir à cozinha ver o pessoal a prepará-la. é chato.
a essas pessoas aconselho uma temporada num workshop, ou a conviver com um grupo de teatro daqueles em que todos se desunham.
já tu dás-me vontade de rir. e de te bater, claro.
mas eu sou pequenina. metro e meio e uns trocos e pronto, tenho pouca força de braços.
então uso a cabeça.
por isso quero agradecer-te. num momento da minha vida em que vejo tudo posto em causa todos os dias, em que me vejo dormente e a mirrar por dentro, a questionar se devo continuar, vem um idiota mandar umas bocas e lá regressa a Polegar inflamada a defender com unhas e dentes aquilo em que acredita.
obrigadão, Gervásio, pá.
gosto de encarar este blog como uma esplanada ensolarada por onde passam ocasionalmente ou ritualmente umas quantas pessoas e se conversa sobre tudo. o mote, sendo este o meu espaço, são os temas que me rodeiam. gosto de argumentações acesas, pontos de vista diferentes. mas com tolerância e informação acima de tudo. não censuro comentários. esses tempos já passaram, nem nunca foram os meus tempos. felizmente. mas dá-me engulhos a atitude de certos comentadores que ocupam os seus tempos demasiado livres a saltitar de blog em blog à procura de luta. normalmente respondo e passo à frente. mas esta está arrematada. e a partir de agora peço desculpa pelo meu francês.
adenda - como o senhor disse que era anónimo, eu chamo-lhe o que entendo.
Gervásio, pá: andaste a correr as capelinhas todas, a espetar umas farpinhas, qual toureiro garboso, defensor de uma curiosa causa com slogan à laia Playstation 3. a tua falta de tomates [vês, também digo palavrões e tudo!] para te identificares é fantástica e coaduna-se com a personagem que criaste. tens de limar umas arestas, ainda. é que está muito repetitiva. "mais um blog de um pseudo-actor frustrado" e pouco mais. não tem sumo, sabes? aliás, se somos pseudo-actores é porque no teu léxico existem uns a sério. quem são? a Floribella? tu?
atiras em todas as direcções. escreva-se sobre trabalho, amizade, putas [olha, outro palavrão, Gervásio!] ou azulejos de cozinha, se é de actor, não presta.
essas pessoinhas horrorosas que não fazem nada o dia todo, andam nos copos e de vez em quando saltam para cima de um palco e dizem umas coisas. sanguessugas, é o que é. porque é que havemos de pagar para um actor fazer um papel numa peça? temos os cinemas. temos as consolas. temos a bola.
ficas a saber que ali entre os intelectuais que fazem espectáculos estranhos e que poucos percebem e os que andam aí pela fama, há uma enoooorme quantidade de gente que realmente tem talento, gosta do que faz e fá-lo [esta não é ordinarice, Gervásio] para o público. por vocação e não porque o papá mandou. e - pasme-se - há público para os ver. os estúpidos gostam, vê lá tu. não há mais público porque, além da falta de dinheiro para tudo - quanto mais para a cultura -, andam por aí uns Gervásios castrados [esta podes interpretar como quiseres, tá?], incultos, intolerantes, sem nenhuma noção do que se passa para lá do seu umbigo e obviamente [mal] acomodados na vidinha.
custa-me o facto de haver gente que não encara o trabalho de actor como um trabalho normal. não daqueles trabalhos das 9 às 5 com o computador, mas é um trabalho que custa e dói e cansa, como os outros todos. cada um com a sua função nesta vida. há quem não tenha jeito para advogado.
e um actor é assim como uma pessoa que também gosta de comer e pagar as contas.
mas custa-me, pronto, assim de fazer-me azia, quando me pedem convites ao desbarato, quando eu trabalhei, gastei gasolina, pele, músculo e neurónios e só vou receber uma percentagem de bilheteira [sim, Gervásio, há muito espectáculo não subsidiado. acreditas nesta merda? eles insistem mesmo sem chular o estado!].
não há trabalhos menores, desde varrer o lixo a C.E.O. de multinacional, a conselheiro do Ministério da Justiça [se bem que... hummm, falando em desperdício de impostos... bem, passa à frente].
mas eu encaro as pessoas menos informadas como simplesmente isso: alheadas de mundos que são realmente paralelos. é que o espectáculo aparece feito. a comidinha já está feita e quase mastigada, é só engolir. ninguém gosta de ir à cozinha ver o pessoal a prepará-la. é chato.
a essas pessoas aconselho uma temporada num workshop, ou a conviver com um grupo de teatro daqueles em que todos se desunham.
já tu dás-me vontade de rir. e de te bater, claro.
mas eu sou pequenina. metro e meio e uns trocos e pronto, tenho pouca força de braços.
então uso a cabeça.
por isso quero agradecer-te. num momento da minha vida em que vejo tudo posto em causa todos os dias, em que me vejo dormente e a mirrar por dentro, a questionar se devo continuar, vem um idiota mandar umas bocas e lá regressa a Polegar inflamada a defender com unhas e dentes aquilo em que acredita.
obrigadão, Gervásio, pá.
Comentários
Porra, Gervásio, pelo menos conseguiste aquilo que aqui os "pseudo" tentavam já há uns tempos: lembrar á Polegar que "este" é o lugar dela e "nós" precisamos dela ASSIM como lea se mostra hoje!
Prontossssss e de resto não vou dizer mais nada a não ser: Morte aos pedantes...anónimos!
(Detesto este tipo de palavras de ordem e etc, mas perdoem-me tou muito irritada com a atitude deste senhor!)
Beijos Grandes, B.
B: Gervásio para a rua! A luta continua! ;))
o momento alto da semana é tentar adivinhar as repostas às perguntas que fazem às belas (sem conseguir) ou tentar vislumbrar (com grande entusiasmo) a roupa interior das mesmas quando se sentam na mesa do mestre.
e tenho dito.
dá-lhe polegar!!!
chega-lhe com força!!!
E sem a tua arte não vivemos.
Bj.
q tal uma versão SMS com K e X pode ser q entenda melhor :)
apenas um reparo...este "post"foi de mão cheia e aberta...desta vez o polegar estava acompanhado na acção!!!
Bjs
Polegar Rules!!!
João (o outro pseudo actor)
apregoa-se a morte e depois nada?!?!
Não pode ser, quer dizer, eu a pensar que depois da candidatura revista e validada ia ter uma maior capacidade de argumentação às ameaças Gervasianas e afinal...puff! Desapareceu!
Não há direito!
B.
O problema é que não sabes bem com quem te estás a meter...
... e da próxima vez que te lembrares de chamar pseudo-actor à polegar, ou chamar merda a uma coisa chamada arte, irá nascer-te uma verruga na tua pseudo p...
ehehe
Humm...Humm... Que arrepio na pele!!!
Gervásio, e só para ti, vou fazer um blog unicamente para que me insultes...
Look me up!!! (usar uma língua estrangeira dá sempre ar de pseudo.)
Miau... Miau... Gervásio
não deixes que nenhum idiota frustrado te faça sentir ofendida - os gritos dele nem sequer fariam calos nos teus lindos pezinhos... ;)
Enfim...........
e perguntava ontem alguém:
"Gervásio, em quantas audições foste recusado? és feio? és sexualmente impotente?"...
...
ai, os gervásios da vida...
Agora tu Polegar! Já me começas a irritar!!! Já escreves-te o livro? humm?! pois! é por essas e por outras que depois acontece isto! As sabotagens aos bons blogs! Acorda cachopa! O pessoal tá é cansado de te ler só aqui e está fartinho de tar à espera que escrevas mais alguma coisa. Tenho a certeza que quando esse dia chegar, vais impressionar!
Bem rapariga o teu blog é uma delícia. Escreves deliciosamente. O teu olhar é apuradissímo, ainda que abuses (sempre dentro de limites bem q.b.) dos temperos. O paladar da tua escrita é único, e quando te leio sinto o quotidiano a passar por mim e os aromas intensos e subtis do dia-a-dia da rua, lá de casa, dos nossos "mandantes" e por aí a fora... Essas coisas são raras. Por isso, na minha ignorância, te aconselho: dedica-te à cozinha!
Um beijo
Daniel
E agora, não tens resposta, não é? ;) Já se previa...
como diz a polegar, vai lá trabalhar e depois no fim do mês diz que prescindes do dinheirinho.
é que sabe tão bem :)))))
Ainda me surpreende o desperdício de energia deste anónimos: não gosta, clica na cruz e beneficia-nos com a sua ausência.
Beijinhos Polegar!
(toma lá, ó gervásio! esta é só para ti e em latim. vês como este actor é teu amiguinho...)
Em jeito de despedida deixo-te uma "adaptação" de um verso de Camões: que os muitos gervásios, por ser poucos, não temamos.
Um beijinho, R.
pessoal: grande movida que para aqui foi! gostei. obrigada a todos :))