já cresceste mas manténs a vida que te percorreu os cabelos escuros, a mão pequenina e os passos incertos, a gargalhada solta e a lágrima fácil.
andas aí, por vezes mais escondida, outras mais esquecida. estás no meio do monte, a colher papoilas, a aprender o abecedário e a picotar, a dar milho aos pombos no Rossio, a distribuir beijinhos depois do sarau, a dar caneladas no colega...
andaste, andaste tanto. e ainda falta muito. espera, menina. espera. pode ser que te soprem os ventos de sul. que entres no mar outra vez. que te beije a pele o sol. que voltes a comer algodão doce e pastilhas gorila...
apetece-me mascar uma azeda. se alguém encontrar, é favor entregar ao pé do Príncipe Real.
andas aí, por vezes mais escondida, outras mais esquecida. estás no meio do monte, a colher papoilas, a aprender o abecedário e a picotar, a dar milho aos pombos no Rossio, a distribuir beijinhos depois do sarau, a dar caneladas no colega...
andaste, andaste tanto. e ainda falta muito. espera, menina. espera. pode ser que te soprem os ventos de sul. que entres no mar outra vez. que te beije a pele o sol. que voltes a comer algodão doce e pastilhas gorila...
apetece-me mascar uma azeda. se alguém encontrar, é favor entregar ao pé do Príncipe Real.
Comentários