sabes quando te revisitas e já não te encontras? não sabes o que fazer de ti contigo. as perdas têm sido valentes, as estocadas mais fundas. pensei que por agora a pele estivesse mais grossa, mas não. pensei que estivesse de pés assentes, mas há força nas pernas. perdi o meu pai. perdi o meu chão. espero por uma fase boa. em que esteja tudo bem, organizado. nem que venha depois outra ventania, mas um pedaço de vida em que tudo esteja no seu lugar. só por um bocadinho. mas não. as peças estão espalhadas, quando começo a arrumar umas, caem ao chão as do outro canto da vida. um empilhar de pratos num tabuleiro demasiado cheio, que não se tem oportunidade de ir despejar à cozinha. até as metáforas me saem avariadas, já. tabuleiros de cozinha é o que me sobra. isto são metáforas, certo? é um padrão, o padrão caótico da minha vida, que tento desenhar em palavras que já não tenho. quero despejar-me aqui mas não sei bem como. os medos continuam, sabias? estão piores, diria, porque...
Comentários
Adoro os teus posts..
Simão: ah pode ser a descrição de muita coisa ehehehehehe conseguiste acender a fogueira? obrigada. beijos
Levava sempre os trepas memoráveis do meu irmão que é 7 anos mais velho que eu. :(
Beijinhos!
Pra saberes q passo por ca. beijola
era giro...
estranho: seu grandecíssimo baldas, isso faz-se? ;)
sahara/bonequinha: volta mais...
alien: depois, para subir a média, fizeste um documentário? ;)
manel: bem-vindo! eu era um ás do guelas, ah pois era!!! este polegar realmente nunca me falhou ;)
a todos: para quando uma combine geral de conhecidos e desconhecidos para jogar mikado/batalha naval/berlinde/mascar azedas?
Berlindes também. E levo um abafador ("Olho de boi, olho de vaca, tod'o mundo papa").