penso em vinho tinto, velas, cigarros, almofadas no chão e o jogo de 1983.
praticamente 12 horas de... nós. os mesmos de sempre. acaba sempre por sê-lo, mesmo não sendo.
depois de actualizar as conversas, o quem está a fazer o quê e o que se achou do filme X, depois dos primeiros disparates, de se correr a discoteca, de umas irem aquecer o prato vegetariano ao microondas, de se dispor o frango e as batatas na mesa, de se cumprimentar os atrasados, de se comer aos poucos entre goles de risos, resolveu-se jogar. um jogo, o tal de 1983 que é presença obrigatória em certos círculos. no meu círculo. já todos jogaram, mas lembram-se sempre do jogo quando estamos juntos. anda comigo no carro para eventualidades.
este jogo tem julgamentos. se achamos que o colega está a mentir, alguém tem de o desafiar. ao P. perguntaram "Se visse a carta do colega, dizia-lhe?". ele respondeu que sim. ninguém o desafiou, passámos logo à fase de lhe mostrar a carta de julgamento a dizer "culpado"... ele perdeu... mas não importava porque quem ganhava pedia mais cartas para continuar.
o raciocínio a entorpecer à medida que o tempo passava e as garrafas se acumulavam no lixo. nessa fase, optou-se pelo trivial dos idos de 1990. a meio já se tentava ajudar os parceiros com mímica, música e "privates" que tinham tanta lógica que o ajudado ficava na mesma, de olhar etilizado.
os maços de tabaco circulavam, sem substâncias ilícitas porque não apeteceu. a embriaguês natural da amizade fez o efeito químico desejado.
o dia clareou à medida que crescia a nostalgia (e a S. gritava porque não tinha dormido). reviu-se o filme da peça. vergonha, muita. risos. saudades.
despedidas ensonadas e boleias organizadas, ficaram apenas as velas a arder entre cera espalhada na placa de vidro.
praticamente 12 horas de... nós. os mesmos de sempre. acaba sempre por sê-lo, mesmo não sendo.
depois de actualizar as conversas, o quem está a fazer o quê e o que se achou do filme X, depois dos primeiros disparates, de se correr a discoteca, de umas irem aquecer o prato vegetariano ao microondas, de se dispor o frango e as batatas na mesa, de se cumprimentar os atrasados, de se comer aos poucos entre goles de risos, resolveu-se jogar. um jogo, o tal de 1983 que é presença obrigatória em certos círculos. no meu círculo. já todos jogaram, mas lembram-se sempre do jogo quando estamos juntos. anda comigo no carro para eventualidades.
este jogo tem julgamentos. se achamos que o colega está a mentir, alguém tem de o desafiar. ao P. perguntaram "Se visse a carta do colega, dizia-lhe?". ele respondeu que sim. ninguém o desafiou, passámos logo à fase de lhe mostrar a carta de julgamento a dizer "culpado"... ele perdeu... mas não importava porque quem ganhava pedia mais cartas para continuar.
o raciocínio a entorpecer à medida que o tempo passava e as garrafas se acumulavam no lixo. nessa fase, optou-se pelo trivial dos idos de 1990. a meio já se tentava ajudar os parceiros com mímica, música e "privates" que tinham tanta lógica que o ajudado ficava na mesma, de olhar etilizado.
os maços de tabaco circulavam, sem substâncias ilícitas porque não apeteceu. a embriaguês natural da amizade fez o efeito químico desejado.
o dia clareou à medida que crescia a nostalgia (e a S. gritava porque não tinha dormido). reviu-se o filme da peça. vergonha, muita. risos. saudades.
despedidas ensonadas e boleias organizadas, ficaram apenas as velas a arder entre cera espalhada na placa de vidro.
Comentários
nós escolhemos esta edição (a primeira da todas) porque como somos gente das artes, portanto, intelectuais, preferimos perguntas fáceis para não nos sentirmos burros e podermos ter divagações filosóficas sobre a representatividade das orelhas do Dumbo.
tou a mangar: era mesmo só o que havia... depois o outro, o Escrúpulos, é que é obrigatório ;)
beijos grandes;-) (sera no mesmo sitio e a mesma hora
depois confirma, esta convidada claro!!)
=) beijos. Estou a ver que essa noite deixou grande e boas fotografias animadas na memória.
Ainda me lembro quando, para a vitoria arrasadora sobres os demais génios que enfrentava, surgiu a seguinte pergunta:
"Qual o cetáceo mais veloz!"
Um sorriso gozador e triunfante surgiu nos rostos dos meus adversários que me dizia: "Vá lá, a ver se te safas desta..." ou o célebre "Passas não passas?"
Eu sorri e respondi... e respondi bem! Ganhei aquela partida de Trivial perante o ar abismado dos meus caros adversários que não faziam ideia do que era um cetáceo!
Eu também não... mas a verdade é que por duas vezes, a pergunta me tinha saído naqueles triviais de máquinas e por duas vezes tinha errado. Visto que a máquina apresenta sempre 3 hipóteses de resposta...
Foi a minha noite de glória!!!
Acho que até hoje, aqueles desalmados continuam a achar que eu conhecia bem o mundo dos cetáceos!
AH AH AH!!!
Por falar nisso, alguém sabe qual é o cetáceo mais veloz!
Beijo...
P.S. Obrigado pela partilha...
ricardo: benvindo. pictionary é outro dos clássicos. o meu problema, ao contrário da maioria das pessoas, é q tenho a mania que sei desenhar e demoooooorooo...
alien: pois... uma certa pessoa ficou de aparecer por lá...
Simão: mas qual é CARAGO???? mais qu'est-ce que c'est ça??? ou coiso... mas repoooooonde!