há muitos mundos paralelos ao mundo. eu vivo num deles.
esse mundo cheira a madeiras, tintas, colas, cigarros, velas, maquilhagens, roupas, naftalinas, cordas, e a algo que não se sabe bem o que é... acho que cheira a espíritos...
porque ali anda gente que se materializa em corpos emprestados.
saem de uma cabeça para viver num papel até poderem transferir-se para um corpo. que os recebe. que cria os seus outros mundos. que lhes dá uma casa, uma voz, um sorrir, um andar, um pensar.
e esses espíritos apoderam-se de nós. e batalhamos para contar as suas histórias, e as suas histórias fazem-nos viver mil vezes, e chorar, e rir, e andar de formas que não são nossas.
falo num "nós", porque este mundo é sempre colectivo. é sempre fruto de muitas mãos, muitos suores, muitas dores, muitas olheiras. e não existe sem eles.
é obra... implica entrega. incondicional. implica trabalho redobrado. horas de sono que não se dormem. investimento. emocional, também. e quem pisa o palco também pode acender a luz na cara do colega, varrer as casas de banho e pintar, e coser, e ir comprar bolos à padaria de madrugada porque a malta tem fome e não há nada aberto. trazer um simples abraço para combater o desânimo. trazer um cd porque é a banda sonora perfeita daquela história... e adrenalina, toda. a qual só percebemos e conhecemos inteiramente ali. teorizar sobre não vale a pena. e da qual só nos rimos muuuuito depois...
este mundo cruza muitos mundos. imaginários e bem reais. e desse cruzamento nascem outros. voam, materializam-se, para depois rebentar. fica no ar o cheiro. fica na pele a emoção. ficam na cabeça os negativos. fica na boca o "gostinho de quero mais". fica no sangue o bicho...
sacana do bicho... eu devia estar a ganhar dinheiro, raios...
esse mundo cheira a madeiras, tintas, colas, cigarros, velas, maquilhagens, roupas, naftalinas, cordas, e a algo que não se sabe bem o que é... acho que cheira a espíritos...
porque ali anda gente que se materializa em corpos emprestados.
saem de uma cabeça para viver num papel até poderem transferir-se para um corpo. que os recebe. que cria os seus outros mundos. que lhes dá uma casa, uma voz, um sorrir, um andar, um pensar.
e esses espíritos apoderam-se de nós. e batalhamos para contar as suas histórias, e as suas histórias fazem-nos viver mil vezes, e chorar, e rir, e andar de formas que não são nossas.
falo num "nós", porque este mundo é sempre colectivo. é sempre fruto de muitas mãos, muitos suores, muitas dores, muitas olheiras. e não existe sem eles.
é obra... implica entrega. incondicional. implica trabalho redobrado. horas de sono que não se dormem. investimento. emocional, também. e quem pisa o palco também pode acender a luz na cara do colega, varrer as casas de banho e pintar, e coser, e ir comprar bolos à padaria de madrugada porque a malta tem fome e não há nada aberto. trazer um simples abraço para combater o desânimo. trazer um cd porque é a banda sonora perfeita daquela história... e adrenalina, toda. a qual só percebemos e conhecemos inteiramente ali. teorizar sobre não vale a pena. e da qual só nos rimos muuuuito depois...
este mundo cruza muitos mundos. imaginários e bem reais. e desse cruzamento nascem outros. voam, materializam-se, para depois rebentar. fica no ar o cheiro. fica na pele a emoção. ficam na cabeça os negativos. fica na boca o "gostinho de quero mais". fica no sangue o bicho...
sacana do bicho... eu devia estar a ganhar dinheiro, raios...
Comentários