Avançar para o conteúdo principal

num lar...

he tells her
"I wanna paint you naked on a big brass bed,
with bright orange poppies all around your head"
and she says
"you crazy old man, I'm not young any more"
"well that's allright", he whispers,"I've never painted before"

do you love me lady Jane, lady Jane?
do you love me lady Jane, lady Jane?
you've got me talking to the moon
you've got me walking in the rain
do you love me, do you love me
lady Jane?

"oh, and I wanna read you tea leaves by candle light
on a fat red velvet sofa I wanna be with you all night
I wanna tickle your feet with a peacock plume"
and she says
"can you talk a little softer?
there are people in the room"

do you love me lady Jane, lady Jane?
do you love me lady Jane, lady Jane?
you've got me talking to the moon
you've got me walking in the rain
do you love me, do you love me
lady Jane

and she says
"my children brought me here and promised me they'd call
but you know kids forget that's just the way of it all"

and he says
"well that makes us both footloose and fancy-free
so Jane do you wanna come see the painted desert with me?"

do you love me lady Jane, lady Jane?
do you love me lady Jane, lady Jane?
you've got me talking to the moon
you've got me walking in the rain
do you love me, do you love me
lady Jane

do you love me like I love you, lady Jane...?

. Painted Desert Serenade - Joshua Kadison, 1993 .

Comentários

Mensagens populares deste blogue

sabes quando te revisitas e já não te encontras? não sabes o que fazer de ti contigo. as perdas têm sido valentes, as estocadas mais fundas. pensei que por agora a pele estivesse mais grossa, mas não. pensei que estivesse de pés assentes, mas há força nas pernas. perdi o meu pai. perdi o meu chão. espero por uma fase boa. em que esteja tudo bem, organizado. nem que venha depois outra ventania, mas um pedaço de vida em que tudo esteja no seu lugar. só por um bocadinho. mas não. as peças estão espalhadas, quando começo a arrumar umas, caem ao chão as do outro canto da vida. um empilhar de pratos num tabuleiro demasiado cheio, que não se tem oportunidade de ir despejar à cozinha. até as metáforas me saem avariadas, já. tabuleiros de cozinha é o que me sobra. isto são metáforas, certo? é um padrão, o padrão caótico da minha vida, que tento desenhar em palavras que já não tenho. quero despejar-me aqui mas não sei bem como. os medos continuam, sabias? estão piores, diria, porque...

the producers

there comes a time in your life when you have to stand up straight and scream out loud so that everybody can hear: "Who the hell do I have to fuck to have a chance around here?!" The Producers | Mel Brooks | Drury Lane Theatre | Covent Garden quando ouvi isto, soltei a gargalhada amarga que me acompanha nas ironias da vida. agora já nem consigo rir. estou cansada. não dou o cuzinho e três tostões, mas dou o couro e três tostões. não conta, porra?

reviravoltas

[ms] mais uma para o currículo. descansa. estou cá, para te dar a mão. e um dia ainda nos vamos rir... os dois... entretanto, rimo-nos também, que não há mal que não desista à vista dos dentes desgarrados e das barrigadas de nós os dois. porque eu sei o que vales, quanto vales e como vales. e para cada ingrato, grato e meio. os destinos entrançam-se devagarinho. nada acontece por acaso. há quem consiga aguentar o nó na garganta de mão dada. sabes que quando se fecha uma porta... nem que tenha de rebentar uma janela à pancada... o céu troveja porque não sou só eu que estou revoltada... peito cheio, vem aí o vento... vamos apanhá-lo de velas içadas. vamos apanhar a chuvada de boca aberta ao céu... vou sair agora. vens?