o mundo das artes é um mundo de sensibilidade, de emoções à flor da pele, dizem. os homens até passam por serem todos bichas só porque são actores, encenadores... artistas, pronto...
mas penso que trabalhar só com homens tem as suas particularidades. sejam eles das artes ou não.
hoje o meu tom de voz tem estado baixo, demasiado calmo. poucas vezes esbocei um sorriso, que é coisa estranha em mim. tenho noção que o meu corpo tem estado meio enrolado sobre si mesmo. suspiro de impaciência impassível (sim, isso existe! eu posso provar), e esfrego os olhos e as têmporas. reparei nestes pormenores ao longo do dia e até eu me estranhei. uma colega que passou por aqui a correr, reparou logo (e meteu logo o bedelho). até porque a minha paciência para as telefonistas não era das maiores.
estes dois patrõezinhos, mesmo que eu chegasse aqui de repente com o cabelo amarelo (eh pá, e cheguei!), não reparavam. passaram o dia a falar dos "há que" cá do sítio, das viagens ao Brasil, das digressões ao Porto, e outros eteceteras.
bem, se calhar repararam. são é mais discretos que as mulheres.
não gosto de dar nas vistas quando estou em baixo (fico até mais discreta que o costume), ter toda a gente de volta de mim só porque sim. "ai a coitadinha"... "tenham peninha de mim, digam-me lá que sou maravilhosa e que gostam muito de mim..." detesto. mas às vezes uma demonstração de presença, um toque e um olhar sincero e amigo davam jeito, caramba!
bem, ao menos já me pagaram...
mas penso que trabalhar só com homens tem as suas particularidades. sejam eles das artes ou não.
hoje o meu tom de voz tem estado baixo, demasiado calmo. poucas vezes esbocei um sorriso, que é coisa estranha em mim. tenho noção que o meu corpo tem estado meio enrolado sobre si mesmo. suspiro de impaciência impassível (sim, isso existe! eu posso provar), e esfrego os olhos e as têmporas. reparei nestes pormenores ao longo do dia e até eu me estranhei. uma colega que passou por aqui a correr, reparou logo (e meteu logo o bedelho). até porque a minha paciência para as telefonistas não era das maiores.
estes dois patrõezinhos, mesmo que eu chegasse aqui de repente com o cabelo amarelo (eh pá, e cheguei!), não reparavam. passaram o dia a falar dos "há que" cá do sítio, das viagens ao Brasil, das digressões ao Porto, e outros eteceteras.
bem, se calhar repararam. são é mais discretos que as mulheres.
não gosto de dar nas vistas quando estou em baixo (fico até mais discreta que o costume), ter toda a gente de volta de mim só porque sim. "ai a coitadinha"... "tenham peninha de mim, digam-me lá que sou maravilhosa e que gostam muito de mim..." detesto. mas às vezes uma demonstração de presença, um toque e um olhar sincero e amigo davam jeito, caramba!
bem, ao menos já me pagaram...
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Lex